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Brasil O Ministério Público abriu uma investigação criminal contra os brasileiros que assediaram uma russa no Mundial

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De um modo geral, os incidentes envolveram russas importunadas por estrangeiros. (Foto: Reprodução)

O MPF-DF (Ministério Público Federal no Distrito Federal) abriu um inquérito para apurar se os brasileiros que gravaram um vídeo assediando uma jovem na Rússia cometeram o crime de injúria. De acordo uma nota divulgada na quinta-feira, as investigações terão “regime de urgência e prioridade”. Cinco dos homens já foram identificados.

No texto, o MPF afirma que a conduta dos brasileiros “denegriu a dignidade e expôs a estrangeira a humilhação pública, diante do cunho nitidamente machista e discriminatório percebido nas imagens”.

O inquérito foi aberto com base na Convenção Internacional sobre Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra a Mulher, tratado internacional assinado pelo Brasil. O documento detalha o que é a “discriminação contra a mulher” e determina que os países signatários deverão tomar “todas as medidas apropriadas, inclusive de caráter legislativo, para assegurar o pleno desenvolvimento e progresso da mulher”.

Os brasileiros também podem enfrentar punições na Rússia. Por causa da grande repercussão nas redes, uma advogada russa entrou com uma petição, que na noite de quarta-feira já tinha chegado a 11 mil assinaturas para que o Ministério do Interior do país abra uma investigação contra o grupo.

Identificação

Um dos rostos mais visíveis no vídeo de assédio a uma estrangeira na Rússia foi identificado. O jovem de barba que aparece no centro das filmagens é Wallace Prado, de 23 anos. O jovem foi reconhecido por uma amiga. Segundo informações, ele é paulistano, mas mora em Dublin, capital da Irlanda. Ele estuda gestão de tecnologia da informação na Dorset College.

Depois da repercussão do vídeo, ele também deletou todas as suas redes sociais sem se manifestar. Wallace é quinto homem reconhecido. Na quarta-feira também foi reconhecido, por colegas de classe da faculdade Leonardo da Silva Junior, que se intitulava nas redes sociais como “Léo Catuaba Selvagem Valente. O jornalista também apagou as contas.

Foi reconhecido também o engenheiro civil Luciano Gil Mendes Coelho, natural de Picos, no Piauí, que foi secretário de Saúde e também de Educação do Estado do Piauí e ainda trabalhou como engenheiro civil na Prefeitura de Araripina, em Pernambuco. Ele é ex-membro do CREA-PI (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Piauí). Luciano foi preso em 2015 em ação conjunta da PF (Polícia Federal) com a CGU (Controladoria Geral da União), em operação nomeada “Paradise”, que tinha como objetivo desarticular esquema de desvio de dinheiro público na Prefeitura de Araripina.

A Polícia Militar de Santa Catarina confirmou que outro brasileiro no vídeo é o tenente Eduardo Nunes, que serve em Lages (SC).Um dia antes, na segunda-feira, Diego Valença Jatobá, pernambucano do Recife, que foi secretário de Turismo de Ipojuca (PE), município onde está localizada a praia de Porto de Galinhas, foi reconhecido. Ele foi o primeiro brasileiro identificado no vídeo.

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