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Brasil O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, reconheceu que não exclui a hipótese do presidente Michel Temer ser candidato à reeleição

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Padilha reiterou na entrevista que Temer vai se posicionar sobre quem será o candidato do governo até junho. (Foto: Valter Campanato/ABr)

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, reconheceu nesta terça-feira (20), que não exclui a hipótese de o presidente Michel Temer ser candidato à reeleição para defender as reformas implantadas por seu governo, mas disse que Temer não tem admitido essa possibilidade por enquanto.

“Eu não excluo a hipótese do candidato dele ser ele mesmo”, disse Padilha. “Mas ele não tem admitido essa hipótese ainda. Eu penso que não há ninguém que defenda melhor o seu governo e as medidas que foram tomadas. Nós temos muitos pontos para serem defendidos.”

Desde que assumiu o governo, Temer tem afirmado que não disputará as eleições presidenciais de outubro, mas que o governo terá um candidato para defender o seu legado. Segundo o presidente, a decisão sobre quem será esse candidato será tomada no fim de maio ou início de junho.

Auxiliares próximos do presidente, no entanto, já trabalham com a hipótese de Temer ser realmente candidato, apesar da baixa popularidade e das intenções de voto em torno de 1 por cento. O cálculo é que Temer passaria a ser viável como candidato se sua popularidade chegar a 15 por cento e sua rejeição cair a 60 por cento, dos atuais 70 por cento, até abril.

Padilha reiterou na entrevista que Temer vai se posicionar sobre quem será o candidato do governo até junho, e acrescentou que, na sua avaliação, o próprio Temer é o melhor nome para defender medidas do governo como as reformas trabalhista e do ensino médio. “A meu juízo ninguém traduz melhor isso que o presidente”, afirmou.

Intervenção no Rio de Janeiro 

“A intervenção no Rio de Janeiro foi muito bem pensada”, disse o ministro, em coletiva de imprensa no palácio do Planalto, ao lado de ministros e líderes na segunda-feira (19). Ao ser questionado sobre o discurso do presidente Temer, que durante a assinatura do decreto, destacou que o suspenderia a medida para votar a Previdência, Padilha disse que houve entendimentos diferentes, mas que a declaração do presidente do Senado, Eunício Oliveira, ficou mais claro que há um “impedimento jurídico” mais evidente.

Para Padilha, a situação no Rio ficou insustentável e o presidente e o governador Luiz Fernando Pezão, depois de diversos decretos de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) eles concluíram “que tinha de ser dado passo maior”. “Tivemos que reconhecer que agora temos que ter uma pauta prioritária”, admitiu Padilha.

O ministro reconheceu que o presidente vai usar a bandeira da segurança pública como seu legado nas eleições e que o anúncio da criação do ministério extraordinário da segurança mostra isso. “O tema será sim uma marca do presidente Temer”, destacou.

Bandeira antiga

Padilha afirmou ainda que o fato de não votar a Previdência não vai tirar o presidente Temer a marca de presidente reformista. “Gestão do Presidente Michel Temer é reformista por excelência”, disse Padilha, citando que Temer se expôs pela Previdência mesmo sem que ela tivesse efeito diretos para o seu governo.

 

 

 

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