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Brasil O ministro da Economia diz que o governo não quer privatizar o SUS, mas defende a parceria com o setor privado

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Ministro ressaltou que essa medida não desrespeita o teto de gastos. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira (29) que nunca foi intenção do governo privatizar o Sistema Único de Saúde (SUS), em resposta a críticas à inclusão dos postos de saúde no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), o braço de privatizações e concessões do governo.

O decreto que tratou desse assunto foi revogado pelo presidente Jair Bolsonaro na quarta (28).

“Eu garanto que jamais esteve sob análise privatizar o SUS. Seria uma insanidade falar nisso”, disse Guedes, durante audiência no Congresso. ‘O SUS mostrou a decisiva importância de termos um sistema descentralizado de acesso à saúde. Seria um contrassenso falar em privatizar o SUS. O SUS é uma rede descentralizada de atendimento de saúde pública.”

O decreto de Bolsonaro, publicado na última terça (27), autoriza o PPI a elaborar “estudos de alternativas de parcerias com a iniciativa privada para a construção, a modernização e a operação de Unidades Básicas de Saúde”. Dentro do SUS, os postos são conhecidos como Unidades Básicas de Saúde, as UBS.

Guedes defendeu, por outro lado, parcerias com o setor privado nas unidades de saúde.

Segundo ele, há mais de 4 mil UBS com obras inacabadas:

“Está cheio de capital privado disponível. Aí eles vem e se oferecem. ‘Olha, vamos fazer uma parceria público privada, a gente pode terminar as obras, vocês não gastam com obras, com equipamentos, e vocês dão um cheque-consulta, como se fosse um voucher de saúde, aí a pessoa vai ser atendida, é melhor do que não ter’.”

Para o ministro da Economia, essa é uma opção mais barata.

“Fica muito mais barato invés de gastar fazendo a obra física, a gente gasta em atendimento, pagamento as consultas, para suplementar o setor público”, disse Guedes.

O ministro disse ter tomado um susto com a repercussão do decreto. Contou que o texto foi assinado por ele há mais de um mês e nasceu por iniciativa do PPI, secretaria que está subordinado a ele. Em nota, o Ministério da Economia disse que a iniciativa fora da Saúde.

Mourão

Questionado no Palácio do Planalto, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, avaliou que “houve muito barulho por nada” na discussão sobre a inclusão dos postos no PPI. A informação é do portal G1.

“A única coisa que eu tomei conhecimento é que era para fazer um estudo. E estudo vocês sabem, pode concluir que a proposta é viável como também podia concluir que a proposta era inviável. Então, eu acho que houve muito barulho também por nada”, afirmou Mourão.

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