Quarta-feira, 08 de maio de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Política O ministro da Justiça, Sérgio Moro, está vivo politicamente, mas depende de Bolsonaro, dizem lideranças

Compartilhe esta notícia:

A ideia é desidratar parte do pacote de Moro e levar à votação no plenário antes que o governo federal autorize a veiculação de propaganda a favor da proposta. (Foto: Agência Senado)

Na análise de algumas das principais lideranças do Congresso, o ministro Sérgio Moro, da Justiça, mantém força – mas está cada vez mais dependente de Jair Bolsonaro para seguir com perspectivas futuras de poder. As informações são da coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.

Por esse pensamento, segundo a colunista, houve uma inversão: Moro era fiador do governo. Agora, Bolsonaro virou fiador do ex-juiz, erguendo os braços dele em estádio de futebol e concedendo medalhas para ajudá-lo a enfrentar o escândalo das mensagens reveladas pelo site The Intercept Brasil.

A avaliação é ainda de que o ministro da Justiça não perde muito mais popularidade do que a já mensurada pela pesquisa XP/Ipespe – em janeiro, ele tinha 67% de avaliação positiva, contra 56% em junho. A imagem de juiz imparcial, no entanto, estaria irremediavelmente trincada, conclui a colunista.

Audiência no Senado

Por oito horas e meia, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, prestou esclarecimentos, na quarta-feira (19), a senadores sobre as mensagens que teria trocado com procuradores da Operação Lava-Jato quando era juiz federal. Os textos vieram a público numa série de reportagens do site The Intercept Brasil, que questionou a imparcialidade do ex-juiz no julgamento das ações decorrentes da operação. Moro disse não ter cometido desvios, contestou a autenticidade das mensagens e afirmou que há um grupo criminoso interessado em invalidar a Lava Jato. O ministro falou em uma audiência pública na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) convocada para esse fim. As informações são da Agência Senado.

A relação entre juízes, promotores, advogados e delegados dominou parte dos debates na audiência da CCJ. O ex-magistrado rebateu com números a acusação de que agiu de forma parcial na Operação Lava Jato. Segundo ele, foram 90 denúncias, 45 sentenças e 44 recursos interpostos pelo Ministério Público. De 291 acusados, 211 foram condenados e 63 absolvidos, o que demonstra não ter havido convergência de ações, afirmou.

Moro disse que não tem apego ao cargo ocupado por ele no governo Bolsonaro e que sai se houver alguma irregularidade da parte dele.

O ex-juiz respondeu a pergunta do senador Jaques Wagner (PT-BA), que lembrou o fato de o ministro ser o chefe da Polícia Federal, o que poderia comprometer a imparcialidade das investigações.

Não tenho apego ao cargo em si, se houver irregularidade de minha parte eu saio. Mas não houve, porque sempre agi com base na lei e de modo imparcial. Se o site divulgar tudo sem adulteração e sem a construção de interpretações, vai se verificar que minha atuação foi íntegra”, afirmou Moro.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Política

A força-tarefa da Operação Lava-Jato repudia o que chama de “notícia falsa” sobre novo diálogo atribuído a procuradores
Bolsonaro admite “inexperiência” em articulação política após troca de ministérios
https://www.osul.com.br/o-ministro-da-justica-sergio-moro-esta-vivo-politicamente-mas-depende-de-bolsonaro-dizem-liderancas/ O ministro da Justiça, Sérgio Moro, está vivo politicamente, mas depende de Bolsonaro, dizem lideranças 2019-06-21
Deixe seu comentário
Pode te interessar