Sexta-feira, 26 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
19°
Mostly Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Política O ministro do Supremo Edson Fachin mantém denúncia contra o presidente da Câmara dos Deputados por suspeita de propina

Compartilhe esta notícia:

Presidente da Câmara (foto) disse que conversou com Bolsonaro na sexta-feira (06), após a rejeição da PEC na comissão especial. (Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados)

O ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu manter a denúncia oferecida pela PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), pelo suposto recebimento de propina da Queiroz Galvão, no âmbito das investigações da Operação Lava-Jato.

Fachin deu prazo de 15 dias para que Arthur Lira se manifeste sobre a denúncia oferecida contra ele pela PGR no Inquérito (INQ) 4631. Lira é investigado por corrupção passiva, por supostamente ter recebido vantagem indevida de cerca 1,5 milhão de reais da Construtora Queiroz Galvão.

Em manifestação posterior, após a apresentação da denúncia, a PGR se manifestou pela rejeição da peça, por ausência de justa causa, por entender que não há prova nos autos da relação entre Lira e a construtora.

Na decisão, o ministro Fachin observou que a manifestação posterior da PGR, embora frontalmente contrária à denúncia formulada, não é relevante a ponto de alterar a situação processual, nem de viabilizar sua atuação monocrática no sentido de retirar do Plenário do STF a possibilidade de examinar a denúncia ofertada.

O ministro também deu prazo de 15 dias para que os empresários Francisco Ranulfo e Henry Hoyer de Carvalho e os colaboradores Leonardo Meireles e Alberto Youssef, também denunciados no inquérito, se manifestem sobre a acusação.

Arquivamento

A pedido da PGR, o relator determinou o arquivamento parcial do Inquérito 4631 em relação ao senador Ciro Nogueira (PP-PI) e aos deputados federais Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e Eduardo Henrique da Fonte (PP-PE), que eram investigados por corrupção passiva, corrupção ativa, evasão de divisas e lavagem de capitais.

Na manifestação enviada ao Supremo, a PGR argumenta que o acervo indiciário não confirmou a hipótese acusatória cogitada em relação a esses suspeitos “com o mesmo nível de horizontalidade e profundidade de prova dessa participação”. O ministro ressaltou que o arquivamento com fundamento na ausência de provas suficientes não impede novas investigações caso surjam novas evidências.

O ministro destacou que, exceto quando o pedido de arquivamento formulado pela PGR é feito com fundamento de atipicidade da conduta ou de extinção da punibilidade, o entendimento do STF é pacífico no sentido da obrigatoriedade do deferimento, independentemente de análise das razões invocadas. “Trata-se de decorrência da atribuição constitucional ao órgão da titularidade exclusiva da opinio delicti a ser apresentada perante o Supremo Tribunal Federal”, afirmou. As informações são do STF.

tags: em foco

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Política

Relator tira trechos polêmicos para tentar votar PEC do Auxílio Emergencial nesta quarta-feira
Conselho de Ética notifica os deputados Daniel Silveira e Flordelis de processos que podem resultar em cassação
https://www.osul.com.br/o-ministro-do-supremo-edson-fachin-mantem-denuncia-contra-o-presidente-da-camara-dos-deputados-por-suspeita-de-propina/ O ministro do Supremo Edson Fachin mantém denúncia contra o presidente da Câmara dos Deputados por suspeita de propina 2021-03-02
Deixe seu comentário
Pode te interessar