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Mundo O número de mortos nas explosões registradas na área portuária de Beirute está em 220

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Explosão no porto de Beirute, em 2020, agravou a situação do país e a revolta dos libaneses. (Foto: Reprodução de vídeo)

O número de mortos nas explosões registradas na área portuária de Beirute há uma semana está em 220, informou o governador de Beirute, Marwan Abboud, ao site “Al-Marsad” nessa segunda-feira (10). Conforme os dados do político, há ainda 110 desaparecidos e cerca de sete mil feridos.

No entanto, os números oficiais de vítimas do Ministério da Saúde do Líbano ainda estão em 158. A mídia libanesa informa ainda que, entre os falecidos, estão ao menos 50 sírios. Dezenas de pessoas de diversas nacionalidades também estão entre os desaparecidos e seriam trabalhadores do sudeste asiático e do continente africano que atuavam na limpeza da área e nas operações mais básicas do porto.

Com a confirmação dos números, essa seria a mais grave explosão registrada na capital do Líbano desde 1983 quando, em 23 de outubro, um duplo atentado suicida matou 346 pessoas em Beirute.

Entre os mortos, estavam 241 soldados norte-americanos e 58 militares franceses que atuavam em uma missão internacional para combater a guerra civil (1975-1990). À época, o ataque foi reivindicado pela organização Jihad Islâmica.

No entanto, cada vez mais a tese de incidente ganha força no caso do dia 4 de agosto. A falta de cuidados no armazenamento de 2.750 toneladas de nitrato de amônio, que estavam no porto há cerca de seis anos, foi a principal causa para a dimensão da tragédia.

Ajuda internacional

No domingo (9), líderes de diversos países do mundo se reuniram em uma conferência para ajudar o Líbano na reconstrução pós-explosões. Ao todo, foram recolhidos 250 milhões de euros (quase R$ 1,6 bilhão) e, entre os doadores, estão França, Estados Unidos e a União Europeia.

O dinheiro, no entanto, não será enviado diretamente para o governo libanês – que já enfrentava uma grave crise política antes do incidente -, mas sim gerido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para que sejam direcionados diretamente para os setores mais necessitados. Assim, os líderes desejam “transparência” na distribuição dos recursos.

Por conta dos protestos dos moradores, bem como da pressão internacional, três ministros já anunciaram que estavam deixando seus cargos: a da Justiça, Marie-Claude Najem, renunciou após as saídas dos representantes dos ministérios da Informação e do Meio Ambiente. A mídia ainda cogita que outros seguirão pelo mesmo caminho.

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