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Mundo O papa repudiou o uso de “instrumentos de extermínio” contra a população síria

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"Nada pode justificar tais instrumentos de extermínio contra a população", disse o pontífice. (Foto: kotharbyaw/Gov Myanmar)

O papa Francisco condenou nesse domingo o uso de “instrumentos de extermínio contra a população” na guerra da Síria, após várias ONGs denunciarem que dezenas de pessoas morreram no sábado passado por um ataque químico em Duma, o último reduto rebelde nos arredores de Damasco. As informações são da Agência EFE.

“Nada pode justificar tais instrumentos de extermínio contra a população”, disse o pontífice na praça de São Pedro, no Vaticano, momentos depois de celebrar uma missa.

Pelo menos 40 pessoas, a maioria mulheres e crianças, morreram devido a um ataque químico em Duma, segundo a ONG Capacetes Brancos, dedicada ao resgate de vítimas em zonas sob o controle da oposição, enquanto o governo sírio negou qualquer responsabilidade.

“Chegam da Síria notícias terríveis com dezenas de vítimas, muitas delas mulheres e crianças. Rezamos por todos os defuntos, famílias e afetados”, disse o papa.

O pontífice afirmou “não há uma guerra boa ou uma guerra má e nada, nada pode justificar tais instrumentos de extermínio contra a população”.

“Rezemos para que os responsáveis políticos e militares escolham outro caminho, o de negociação, o único que pode levar à paz e não à morte e à destruição”, acrescentou, após rezar a Regina Coeli que substitui o Ángelus em tempos de Páscoa.

Segundo Capacetes Brancos, que divulgou fotos de corpos, muitos deles de crianças, centenas de pessoas foram afetadas pelo ataque ocorrido ontem quando “um helicóptero lançou um barril-bomba que continha um agente químico sobre Duma”.

Acordo

As autoridades sírias anunciaram que chegaram a um acordo com o grupo Exército do Islã para pacificar Duma, o último reduto rebelde em Ghouta Oriental, região vizinha a Damasco. Com isso, os bombardeios na cidade foram interrompidos. As informações são da Agência EFE.

A agência oficial síria, Sana, afirmou que o acordo implica a completa retirada dos “sequestrados” de Duma, em alusão aos civis, em troca da saída dos “terroristas” do Exército do Islã para Jarablus, no norte da província de Aleppo, na fronteira com a Turquia.

O acordo foi firmado após dois dias de uma intensa ofensiva em Duma por parte das forças leais ao presidente sírio, Bashar Al Assad.

A nova escalada de violência causou a morte de 96 civis, entre eles 27 crianças e 16 mulheres em Duma, segundo a última apuração do Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A Defesa Civil síria e ONGs denunciaram que as forças leais ao presidente promoveram no sábado um ataque químico em Duma que causou a morte de pelo menos 42 civis e afetou outros 500.

Tanto as autoridades sírias quanto a Rússia negaram de maneira contundente o uso de armas químicas nos bombardeios de Duma e nenhuma outra fonte independente a confirmou.

Duma é a última cidade de Ghouta Oriental que continua em poder dos rebeldes, após as autoridades terem retomado o restante da região, em alguns casos por meio das armas e em outros em virtude de acordos assinados com os grupos rebeldes, que na prática equivalem a uma rendição.

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