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Brasil O prefeito de Nova York comemora a desistência da visita de Bolsonaro

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De Blasio compartilhou em uma rede social a notícia que a primeira-dama brasileira se imunizou nos Estados Unidos. (Foto: Reprodução/New York Post)

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, comemorou neste sábado (04) a decisão do presidente Jair Bolsonaro de não viajar à cidade para receber uma homenagem da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. Em seu perfil no Twitter, De Blasio, do Partido Democrata, escreveu que o mandatário “aprendeu do jeito mais difícil” que os nova-iorquinos “não se deixam cegar pela opressão”. “Nós chamamos atenção para sua intolerância. Ele fugiu. Não estou surpreso, valentões geralmente não aguentam”, disse, acrescentando que o “ódio” de Bolsonaro “não é bem-vindo” em Nova York.

“O assalto de Bolsonaro aos direitos LGBTQ e seus planos destrutivos para nosso planeta se refletiram em muitos líderes, incluindo em nosso país. Todos devem se levantar, falar e lutar contra esse ódio imprudente”, reforçou o prefeito. De Blasio já havia pedido para o Museu de História Natural de Nova York não sediar a homenagem a Bolsonaro, que acabou transferida para um hotel. Além disso, três empresas – Delta, Bain & Company e Financial Times – cancelaram patrocínios para o evento. A decisão de desistir da viagem foi anunciada na sexta-feira (03).

Escreveu o prefeito de Nova York no Twitter:  “Jair Bolsonaro aprendeu que os novaiorquinos não fecham os olhos para a opressão. Nós fizemos um alerta para o fanatismo dele. Ele fugiu. Sem surpresas – covardes não costumam aguentar um soco. Já vai tarde. Seu ódio não é bem-vindo aqui”. Segundo a Presidência, Bolsonaro foi alvo “da resistência e dos ataques deliberados do prefeito de Nova York”. “Ficou caracterizada a ideologização da atividade”, diz uma nota do porta-voz Otávio Rêgo barros. O jantar de gala da Câmara de Comércio Brasil-EUA está marcado para 14 de maio.

A Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos foi criada para facilitar negócios entre os dois países. A escolha de Bolsonaro como Personalidade do Ano gerou constrangimentos dentro da própria entidade, incluindo pelo fato de o brasileiro ser o primeiro presidente em exercício a receber a honraria. Um grupo de empresários avaliou que a escolha do novo presidente não se justificaria, devido ao pouco tempo de mandato, e por suas posições ideológicas, que seriam, no seu entender, contrária a temas caros aos americanos que fazem parte da organização, como a tolerância e o multilateralismo.

No ano passado, o ex-juiz e atual ministro da Justiça e Segurança, Sérgio Moro, foi o agraciado pela Câmara de Comércio. Na agenda, ainda estava previsto um evento organizado por empresários brasileiros, juntamente com o ministro da Economia, Paulo Guedes, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, além do secretário da Fazenda de São Paulo, o ex-ministro Henrique Meirelles. Bolsonaro ainda viajaria a Miami para um encontro com parlamentares americanos.

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