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Brasil O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse não acreditar que o governo envie a reforma administrativa ao Congresso neste ano

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De acordo com Maia, é preciso pensar em como o País vai recuperar a economia após a pandemia. (Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse na tarde desta quinta-feira (25) que considera difícil que o governo encaminhe ainda este ano a reforma administrativa ao Congresso. “Vamos ficar limitados à reforma tributária”, disse o deputado, em uma live promovida pela Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão vinculado ao Senado.

De acordo com Maia, é preciso pensar em como o País vai recuperar a economia após a pandemia. Desde a semana passada, ele vem insistindo na prorrogação do auxílio emergencial com valor de R$ 600. Maia também apontou que um benefício de renda mínima pode ser uma saída para a economia. Para o deputado, governo e Congresso devem dialogar sobre o tema.

Lei do Saneamento

O democrata alertou ainda que é preciso ter cautela ao afirmar que o marco legal do saneamento, aprovado na quarta-feira (24) pelo Senado e enviado para sanção presidencial, possa atrair R$ 700 bilhões de investimentos.

“Tem que tomar cuidado [ao falar desse volume de recursos]. É obvio que a lei vai melhorar o ambiente de negócios porque estados e municípios não têm capacidade de investir e o setor privado tem. Então, você está gerando uma segurança jurídica no setor de saneamento para que o capital privado possa entrar com mais tranquilidade.”

No entanto, Maia acredita que os governadores que planejam privatizar empresas do setor podem se frustrar ao não conseguir o valor que esperam, porque muitos estados ainda devem querer manter o controle acionário nas negociações.

Reforma tributária

Maia voltou a defender uma reforma tributária com foco na simplificação de todos os impostos de todos os entes federados, e não apenas os da União. Para ele, é fundamental discutir a questão do ICMS nos estados.

“É óbvio que, paralelo a isso, podemos fazer um debate sobre renda e patrimônio. A dedução da saúde, por exemplo, é totalmente distorcia a favor de quem ganha muito. Temos 60%, 70% das deduções de saúde que beneficiam quem ganha mais de R$ 30 mil.”

Segundo ele, porém, “a sociedade já é muito tributada”. “Então vamos melhorar a tributação.”

Novo ministro

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quinta que o novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, “certamente” será melhor do que o antigo ocupante do cargo, Abraham Weintraub.

Ao responder a perguntas de jornalistas, Maia elogiou o currículo do novo indicado, mas disse não conhecer ainda o seu trabalho. Além disso, Maia disse esperar que Decotelli não se preocupe em cuidar do escritor Olavo de Carvalho, ideólogo do governo Jair Bolsonaro.

Desde que assumiu o cargo, Weintraub teve apoio de Olavo e de apoiadores do presidente. Na Câmara, entretanto, acumulou inúmeros conflitos, principalmente com Maia. Ao ser perguntado se o ex-ministro ofendia parlamentares, o presidente da Câmara respondeu:

“Quem foi ofendido pelo Weintraub foi o Brasil. O Brasil foi ofendido por ter um ministro tão sem condições, para não usar uma palavra mais dura, durante esse período no ministério. Parece que o currículo do novo ministro é um bom currículo. Vamos torcer para que ele cuide das nossas crianças e não cuide do Olavo (de Carvalho), na Virgínia (nos Estados Unidos, onde mora). Acho que o Ministério da Educação precisa cuidar das nossas crianças, do futuro, e não cuidar do que pensa o Olavo de Carvalho”, disse Maia.

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