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Mundo O presidente da Venezuela defende um novo começo com os Estados Unidos depois da posse de Joe Biden

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Autoridades de alto escalão do governo venezuelano não podem visitar o Brasil. (Foto: Reprodução)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, defendeu um “novo começo” nas relações com os EUA sob Joe Biden, um governo que não o reconhece como o chefe de Estado do país.

“Nós estamos dispostos a andar por um novo caminho nas relações com o governo de Joe Biden, com base no respeito mútuo, comunicação e entendimento”, afirmou Maduro, em um comício no Palácio de Miraflores, em Caracas.

A fala ocorre exatamente dois anos depois de Nicolás Maduro se autodeclarar presidente da Venezuela, sendo reconhecido como tal por 58 países, incluindo Brasil e os EUA. Depois do anúncio do reconhecimento americano, Caracas rompeu os laços diplomáticos com Washington, algo lembrado no discurso de Maduro.

“Há dois anos reagi com força e dignidade, desse mesmo balcão agi como chefe de Estado e rompi todas as relações políticas e diplomáticas com o então governo dos EUA”, declarou. “Trump se foi!”

Nos últimos quatro anos, a Venezuela sofreu intensa pressão por parte do governo americano, incluindo sanções e ameaças diretas, intensificadas depois da declaração de Guaidó, em 2019. Por isso, Maduro vê na chegada de Biden uma oportunidade de amenizar a tensão e até mesmo voltar a ser reconhecido como líder do país. Mas os primeiros movimentos do governo Biden podem ter sido um pouco frustrantes.

Em sabatina no Senado, o indicado para ocupar o Departamento de Estado, Anthony Blinken, sugeriu que a política de pressão vai continuar, mas agora aliada a ações humanitárias. Ao mesmo tempo, declarou que o apoio a Guaidó continua, e disse considerar Maduro um “ditador brutal”.

Conversa com Johnson

Sem mencionar a Venezuela em suas últimas falas, Joe Biden começou a estabelecer contato com algumas lideranças internacionais neste começo de mandato. No último sábado (23), ele conversou com o premier britânico Boris Johnson, em um telefonema considerado “animado”, de acordo com os dois governos, onde se comprometeram a estreitar as relações bilaterais. Ao menos nas aparências, pareceram deixar de lado as desavenças passadas: em 2019, Biden chegou a dizer que Johnson era um clone de Donald Trump.

“Muito bom falar com o presidente Joe Biden”, Johnson publicou no Twitter. “Quero aprofundar a longa aliança entre nossos dois países, enquanto nos dirigimos a uma recuperação sustentável e verde da covid-19.”

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