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Mundo Após 14 dias, onze trabalhadores são resgatados em mina de ouro na China

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Soma de exportações e importações da UE com a China totalizou 586 bilhões de euros. (Foto: Reprodução/Pixabay)

As equipes de resgate na China libertaram onze trabalhadores que estavam presos a 600 metros no subsolo em uma mina de ouro Hushan, na província de Shandong. A estrutura desabou após uma explosão em 10 de janeiro.

Imagens da TV estatal chinesa mostraram o primeiro mineiro, que estava com os olhos vendados para proteger os olhos da luz, sendo levantado enquanto os trabalhadores de emergência aplaudiam.

Um total de 22 mineiros ficaram presos na explosão, cuja causa é desconhecida. Pelo menos um morreu e ainda não está claro se os 10 restantes estão vivos no subsolo.

O primeiro mineiro foi trazido à superfície na manhã desse domingo (24). Ele foi vendado para proteger os olhos da luz e foi levado imediatamente ao hospital para tratamento, com seu estado descrito como “extremamente fraco”.

Cerca de uma hora após seu resgate, mais oito mineiros foram trazidos de uma seção diferente da mina. A TV estatal chinesa disse que um dos mineiros deste grupo ficou ferido. As autoridades ainda não conseguiram se comunicar com outros 10 mineiros que continuam desaparecidos.

Venezuela

Este talvez seja o segredo menos bem guardado do mercado de petróleo: milhões de barris venezuelanos embargados pelos EUA têm chegado discretamente à China.

Nesse jogo de gato e rato, o petróleo é transferido de navio para navio, com envolvimento de empresas de fachada e sinais de satélite silenciados. Outra estratégia envolve “dopar” o petróleo com aditivos químicos e mudar sua descrição na documentação para que possa ser vendido como um produto totalmente diferente, sem vestígio das raízes venezuelanas.

Faturas e e-mails lidos pela Bloomberg mostram até que ponto alguns comerciantes de combustível chegam para disfarçar a origem do petróleo e levá-lo para a Ásia, de modo que as refinarias chinesas representam uma tábua de salvação para o combalido setor petrolífero da Venezuela.

Autoridades dos EUA não podem proibir empresas chinesas ou internacionais de comprar petróleo venezuelano, mas podem pressioná-las financeiramente ao impedir que façam qualquer negócio com companhias americanas. Por isso, medidas complexas são tomadas para disfarçar a origem do petróleo.

A fiscalização do embargo americano é difícil, de acordo com Scott Modell, diretor da Rapidan Energy Advisors. “Há tantas maneiras de contornar as sanções”, disse ele. “Há muita gente disposta a correr o risco porque dá para ganhar muito dinheiro.”

Os documentos mostram petróleo carregado na Venezuela — como uma variedade chamada Hamaca — sendo tratado com aditivos químicos na costa de Cingapura e reaparecendo no mercado com novos nomes como “Singma” ou simplesmente como mistura de betume. A Swissoil Trading, sediada em Genebra, realizou as transações listadas nos documentos, atuando em nome da exportadora mexicana de petróleo Libre Abordo, que foi sancionada pelos EUA em junho por comprar óleo venezuelano.

Em um e-mail visto pela Bloomberg, um operador da Swissoil que oferecia o produto “Singma” recomendou que a documentação original identificando o petróleo como venezuelano não acompanhasse a carga. “Colocar a carta original de conhecimento de embarque a bordo de um navio é uma loucura, não faça isso”, escreveu o operador. “Você não entende o problema em que está se metendo.”

Em e-mail enviado em resposta a perguntas da reportagem, o advogado da Swissoil afirmou que a companhia “não está comercializando e não comercializou petróleo da Venezuela”.

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https://www.osul.com.br/apos-14-dias-onze-trabalhadores-sao-resgatados-em-mina-de-ouro-na-china/ Após 14 dias, onze trabalhadores são resgatados em mina de ouro na China 2021-01-24
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