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Mundo O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reafirmou que os Estados Unidos e Bolsonaro têm plano para derrubá-lo

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Maduro vai assumir o segundo mandato em janeiro. (Foto: Reprodução/Twitter)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu nesta sexta-feira (28) às Forças Armadas que fiquem alerta diante dos “traidores” e voltou a denunciar um plano dos Estados Unidos para tirá-lo do poder com a ajuda de Jair Bolsonaro e do governo colombiano. No dia 12, ele já havia denunciado um suposto plano semelhante para derrubá-lo.

“Alerta, Força Armada Nacional Bolivariana! Joelho na terra contra os traidores, estejam onde estejam (…). Resumo isto em apenas uma frase: máxima lealdade com a Constituição, com o povo e com a revolução acima de qualquer intriga, de qualquer traidor que surja”, exclamou Maduro, que assumirá seu segundo mandato no dia 10 de janeiro.

Segundo Maduro, Washington aumentou de US$ 40 milhões para US$ 120 milhões uma suposta verba para “comprar” oficiais venezuelanos e promover sua queda.

“Assim como temos graves ameaças permanentes, também temos a quinta coluna, os cavalos de Troia, os traidores e as traidoras pululando no cenário nacional, apoiando os inimigos da Venezuela nas medidas que tomam contra nosso país”.

“É preciso abrir bem os olhos (…) para ver como, de modo triste, um punhado de venezuelanos terminam como traidores da nossa pátria servindo à causa estrangeira, vendendo sua pátria, e tratando mil vezes de confundir com a intriga, a mentira e o suborno.”

Maduro, que enfrenta a pior crise econômica da história moderna da Venezuela, foi eleito para um segundo mandato em eleições boicotadas pela oposição e ignoradas pela maior parte da comunidade internacional.

Provocação

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, advertiu recentemente seus adversários de que não permitirá uma mudança da esquerda para a direita, como ocorreu no Brasil com a eleição de Jair Bolsonaro, e desafiou o futuro vice brasileiro, general Hamilton Mourão, que chamou de “louco”.

“A Venezuela não é o Brasil. Aqui não vai ter um Bolsonaro. Aqui será o povo e o chavismo por muito tempo (…). Bolsonaro aqui não teremos nunca, porque nós construímos a força popular”, declarou Maduro durante ato do PSUV (Partido Socialista Unido de Venezuela).

Reafirmando suas denúncias de um complô dos Estados Unidos para derrubá-lo, com o apoio de Brasil e Colômbia, Maduro disse que o general Mourão é “louco da cabeça” por ter afirmado que seu governo está chegando ao fim e defendido “eleições normais” na Venezuela.

“Aqui lhe espero, com milhões de homens e mulheres e com a Força Armada (…). Aqui lhe espero, Mourão, venha pessoalmente”, desafiou Maduro em um inflamado discurso.

Cooperação militar

Uma possível cooperação entre nas áreas militar e comercial foi tema da conversa entre o presidente eleito Jair Bolsonaro e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quando o americano telefonou para parabenizá-lo pela vitória, em outubro. Por meio de sua conta no Twitter, Trump comentou o diálogo que teve por telefone com Bolsonaro, destacando que os dois concordaram em “trabalhar juntos” nessas áreas. “Nós concordamos que Brasil e Estados Unidos vão trabalhar juntos em comércio, defesa e tudo o mais”, escreveu o americano.

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