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Esporte Perguntas sem respostas, um mistério indecifrável: os cinco anos do acidente de Michael Schumacher

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O estado de saúde do heptacampeão mundial é guardado a sete chaves pela família. (Foto: Reprodução/Instagram)

Com sete títulos na Fórmula 1, Michael Schumacher é o maior campeão da história da categoria. Esta é uma informação incontestável, factual. No entanto, desde que sofreu um grave acidente nos Alpes Franceses em 2013, tudo que envolva o nome do alemão parece estar envolto em um mistério indecifrável. Qual a real condição de Schumacher? Ele consegue se comunicar? Pode voltar a andar? São cinco anos de perguntas sem respostas.

O acidente

Michael Schumacher sofreu um grave acidente de esqui, em Méribel, na França, às 11h07m locais (8h07m no horário de Brasília) do dia 29 de dezembro de 2013. O alemão teve um trauma ao bater a cabeça em uma pedra e foi levado de helicóptero ao hospital Moutier, a 17 km dali, menos de dez minutos após a queda na Estação de Esqui. Posteriormente, foi removido para outro hospital, em Grenoble, sudeste da França. Segundo comunicado oficial, Schumacher estava em estado crítico e seria operado naquele mesmo dia.

Médicos falam

No dia seguinte, os médicos e um porta-voz do Centro Hospitalar Universitário de Grenoble concederam entrevista coletiva para esclarecer o quadro do ex-piloto. Eles negaram a necessidade de uma segunda cirurgia e revelaram que Michael seria mantido em coma induzido. O médico Stéphane Charbardes ressaltou que, apesar de amenizar o impacto, a proteção na cabeça não impediu que o alemão sofresse lesões graves. O impacto em alta velocidade atingiu o lado direito do crânio, gerando “grave traumatismo, hematomas intracranianos e um edema difuso”.

Sangue na neve

A agência “AFP” divulgou uma foto da área onde o heptacampeão da Fórmula 1 se acidentou na França. É possível ver sangue na neve do local, que conta também com muitas pedras. No dia 1º de janeiro, o jornal alemão “Bild” foi o primeiro a divulgar uma foto do resgate de Schumacher. De acordo com a publicação, a imagem tinha sido tirada por um esquiador que estava em um dos teleféricos na Estação de Esqui. No entanto, não é possível identificar ou saber exatamente onde está o ex-piloto alemão na imagem.

Fora da pista

Segundo o Ministério Público de Albertville e a Polícia francesa, Schumacher estava a oito metros fora da pista quando atingiu uma pedra, perdeu o equilíbrio e acertou outra rocha. No vídeo da câmera acoplada ao seu capacete, ele não aparece ajudando nenhuma pessoa, contrariando a versão da assessora do ex-piloto, Sabine Kehm. O procurador Patrick Quincy, responsável pelo caso, evitou falar em “imprudência”.

“Estável”

No 20º dia de coma após o acidente, Sabine Kehm, porta-voz de Schumacher, emitiu um comunicado falando sobre o quadro clínico do ex-piloto. Ao contrário do que vinha acontecendo, Sabine classificou o estado do alemão como “estável”, ao invés de “estável, porém crítico”. Ela também aproveitou para ressaltar que qualquer rumor a respeito da saúde de Michael deveria ser desconsiderado.

Saída do coma

Depois de alguns meses sem grandes novidades, Sabine Kehm anunciou que Schumacher tinha enfim saído do coma. Através de comunicado oficial, a assessora do ex-piloto afirmou que ele seria transferido do Hospital de Grenoble, na França. O local não foi divulgado, mas pouco depois o Centro Hospitalar Universitário de Vaud, em Lausanne, na Suíça, confirmou que o alemão deu entrada no local na manhã do dia 16 de junho. Na semana anterior, Michael já tinha sido transferido da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para uma ala de reabilitação do hospital francês.

Prontuários roubados

Uma grande polêmica envolveu a transferência de Schumacher da França para a Suíça. Segundo Sabine Kehm, prontuários médicos do ex-piloto tinham sido “claramente roubados” e oferecidos à imprensa europeia por aproximadamente 50 mil euros (R$ 152 mil no câmbio da época). No mês seguinte à declaração, mais precisamente no dia 6 de agosto de 2014, um homem acusado de vazar os prontuários foi encontrado enforcado em sua cela, em Zurique, na Suíça.

Ida para casa

Após quase três meses no hospital de Lausanne, na Suíça, Schumacher foi transferido para casa. Segundo nota de Sabine Kehm, o heptacampeão da Fórmula 1 apresentou progressos em seu quadro clínico e continuaria o tratamento na mansão de sua família, na pequena cidade de Gland, às margens do Lago Léman.

Cadeira de rodas

Philippe Streiff, ex-piloto da Fórmula 1 e amigo pessoal de Schumacher, visitou o heptacampeão em sua casa, na Suíça. Em entrevista à rádio francesa “Europe 1”, ele afirmou que, apesar de estar melhorando, Michael estava paralisado e em uma cadeira de rodas, sem conseguir falar e enfrentando problemas de memória.

Reações

Através de declarações colhidas de pessoas próximas a Michael, a revista italiana “Autosprint” afirmou que ele continuava preso a uma cadeira de rodas e chorava ao ouvir as vozes dos filhos Mick e Gina Marie, além da esposa Corinna, porém sem esboçar movimento.

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