Terça-feira, 04 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 3 de agosto de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editoriais de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A senadora gaúcha Ana Amélia (PP) aceitou ontem o convite do ex-governador paulista Geraldo Alckmin, para ser seu vice na disputa presidencial. Uma das condições exigidas por Ana Amélia, considerada a melhor senadora de 2017 pelo Prêmio Congresso em Foco, foi de ter espaço de situação na gestão, não permanecendo na tradicional posição decorativa ocupada pelos vices.
Cenário muda no RS
A decisão de Ana Amélia altera completamente a configuração da disputa no Rio Grande do Sul. Ela condicionou a decisão ao acerto entre os dois partidos em âmbito nacional e no seu Estado natal, o Rio Grande do Sul. A primeira consequência será a desistência do PP em bancar a candidatura do deputado federal Luiz Carlos Heinze ao governo. Ele poderá ocupar uma vaga ao Senado, numa aliança com o PSDB. Com isso, o PP apoiaria a candidatura de Eduardo Leite ao governo do Estado.
Fatores que mudaram o cenário
A senadora Ana Amélia, que resistia à ideia de abandonar a disputa ao Senado – pesquisas indicavam quase 50% de preferência dos eleitores – teria se ressentido da falta de firmeza do PP gaúcho em repelir a tentativa da presidente do PSL, Carmen Flores, de ocupar a outra vaga na disputa ao Senado. Esta aliança para o Senado, “colaria” o nome do presidenciável Jair Bolsonaro no PP gaúcho.
O feeling de ACM Neto
O nome de Ana Amélia foi lembrado pela primeira vez na reunião de Geraldo Alckmin com dirigentes dos partidos que o apoiam quando ACM Neto, dirigente do DEM, considerou que a senadora gaúcha era o nome capaz de dar conteúdo à chapa.
Brigada Militar acaba com cracolândia no Centro Histórico
Após uma sequência de omissões de instituições que deveriam ter enfrentado o problema, coube à Brigada Militar ir a campo e acabar com a cracolândia que havia se estabelecido nas calçadas de ambos os lados, sob o viaduto Otávio Rocha, no Centro Histórico da capital gaúcha. A comunidade deve à Brigada, portanto, esta providência.
Isolado, Ciro Gomes pode ter vice gaúcha
Isolado por conta das declarações descontroladas que tem feito, que assustam eventuais aliados, o presidenciável Ciro Gomes (PDT) parece ter se conformado em disputar a eleição sem qualquer outro partido aliado. Ontem, o PDT gaúcho iniciou um movimento para encaixar a deputada estadual Juliana Brizola na vaga de vice. Juliana não conseguiu se eleger na última eleição e acabou se efetivando como deputada, graças à cassação do seu colega, deputado Diógenes Basegio.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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