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Geral O que pode e o que não pode no turismo da maconha

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Em muitos países da Europa é permitida a comercialização de alimentos feitos à base de sementes da cannabis sativa (foto: reprodução)

No primeiro dia do ano, o icônico letreiro de Hollywood amanheceu diferente. Nele, lia-se “Hollyweed”, um trocadilho com o termo em inglês para “erva” (“weed”). A curiosa brincadeira antecipa o assunto que está no ar não apenas em Los Angeles, a maior cidade da Califórnia, um dos quatro Estados americanos que aprovaram, nas eleições de novembro, o uso recreativo da maconha. Uma onda que começou há muito tempo na Holanda, já tomou nove Estados americanos e dá ainda mais fôlego para o turismo da cannabis, com agências e operadoras, lojas e até empresas de hospedagem voltadas para quem curte esse tipo de viagem.

Ainda que os principais objetivos das leis que regulamentam o uso, o comércio e a produção da droga estejam mais ligados a questões como saúde, segurança e arrecadação de impostos, essas políticas acabam atraindo visitantes. E por mais liberais que os destinos pareçam, é preciso respeitar as regras locais, para que a viagem não acabe em uma bad trip.

Na festiva Amsterdã, na Holanda, por exemplo, a erva só pode ser comercializada nos famosos coffee shops, onde menores de 18 anos não entram e cada pessoa pode comprar até cinco gramas por dia. Também é preciso ficar atento às leis na Espanha, onde a existência dos clubes canábicos, sobretudo em Madri e Barcelona, passa a sensação de que o país pode ser uma nova Holanda. Mas esses grêmios, legalmente, são restritos a membros, que devem ser moradores das cidades onde se encontram.

Na maioria dos países europeus não é possível comprar, vender ou consumir maconha, embora o porte em pequenas quantidades seja tolerado, como na República Tcheca. Na Suíça, podem-se plantar até quatro pés para consumo pessoal. Vender ou transportar a planta também é proibido.

Em muitos países, como Espanha, Portugal, Suíça, Bélgica, Alemanha e Bulgária, também é permitida a comercialização de alimentos e bebidas feitos à base de sementes da cannabis sativa, com baixo teor de THC, a substância responsável pelo efeito da maconha. Na Islândia, onde é mais fumada no mundo, a erva é proibida.

Na Jamaica, as leis em relação ao consumo e porte da ganja, como a planta é chamada por lá, também foram bem suavizadas nos últimos anos. Desde 2015, cada cidadão pode plantar até cinco pés de maconha, o porte de até 56 gramas foi descriminalizado e alguns locais particulares permitem o consumo. Mas não encare o país como um parque temático da fumaça: comprar e vender maconha por lá ainda é proibido.

O Uruguai também aparece neste roteiro desde que o governo legalizou a produção e a comercialização, mas apenas para uruguaios ou estrangeiros que morem no país. Para os demais, uma sugestão é visitar o novo Museo del Cannabis, aberto em dezembro em Montevidéu.

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https://www.osul.com.br/o-que-pode-e-o-que-nao-pode-no-turismo-da-maconha/ O que pode e o que não pode no turismo da maconha 2017-01-31
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