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Geral O que se sabe sobe o TikTok, novo alvo de Donald Trump

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Plataforma passa a ser canal de conteúdo sobre experiências pessoais. (Foto: Reprodução)

É provável que você não reconheça esse nome, mas a empresa ByteDance é hoje um dos mais valiosos “unicórnios” — como são chamadas as start-ups de tecnologia avaliadas em mais de US$ 1 bilhão.

A empresa já investiu em mais de 20 startups desde 2012, como a Lark (de mensagens) e a Flipchat (para conversas por vídeo). Mas nenhuma delas é mais popular do que o carro-chefe da ByteDance: o aplicativo de vídeos TikTok. Por outro lado, a empresa está envolvida em uma crescente tensão entre os Estados Unidos e a China.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na noite da última quinta-feira (6) duas ordens executivas para banir dois aplicativos chineses do país em 45 dias, o TikTok e o WeChat, caso eles não sejam vendidos para companhias americanas por suas empresas de origem.

A ordem executiva proibiria “qualquer transação por qualquer pessoa, ou com relação a qualquer propriedade, sujeita à jurisdição dos Estados Unidos, com a ByteDance Ltd” (e com a Tencent), a partir de 45 dias.

As autoridades de segurança americanas expressaram preocupação de que o aplicativo possa ser usado para coletar dados pessoais de usuários, e que as informações sejam enviadas ao governo chinês. O TikTok nega as acusações.

O TikTok é o aplicativo da moda, tendo sido o mais baixado no primeiro trimestre de 2020. Estima-se que ele tenha 800 milhões de usuários ativos por mês no mundo — 80 milhões deles apenas nos EUA. O app permite que usuários publiquem e compartilhem vídeos curtos, geralmente cômicos.

Recentemente, o aplicativo virou alvo de autoridades americanas. O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, disse em uma entrevista que os dados de usuários do TikTok vão parar “nas mãos do Partido Comunista Chinês”.

Mas o que sabemos sobre a empresa que está por trás do TikTok?

Cifras astronômicas

O valor de mercado estimado da ByteDance é US$ 78 bilhões, segundo um relatório da Reuters do final do ano passado.

Os investidores dizem que a ByteDance está perto de gerar US$ 30 bilhões de receitas em 2020 — uma cifra astronômica se comparada com os cerca de US$ 20 bilhões de 2019.

Seu lucro líquido pode duplicar neste ano, atingindo US$ 7 bilhões, segundo cifras publicadas pela revista The Economist.

A empresa nasceu em 2012, com sede em Pequim.

Depois de investir em vários aplicativos, a ByteDance desenvolveu o precursor do TikTok, chamado Douyin, que foi lançado localmente em 2016. A ideia era criar vídeos musicais de 15 segundos para serem compartilhados na internet.

Em 2017, o Douyin chegou ao mercado internacional rebatizado de TikTok. Isso foi no mesmo ano em que a ByteDance comprou o Musical.ly, herdando mais de 20 milhões de usuários ativos, que ajudaram na expansão do TikTok.

Discreto

Diferente de tantos outros magnatas chineses como Jack Ma (fundador do Alibaba) ou Pony Ma (criador do Tencent), o homem por trás do ByteDance não gosta muito de aparecer nos meios de comunicação.

Ele praticamente não aparece nos meios ocidentais.

Zhang Yiming nasceu em Longyan, no Sudeste da China, em 1983.

Antes de criar sua própria empresa, ele trabalhou na Microsoft e no Kuxun, um dos principais sites de busca de viagens e transporte da China, que depois foi adquirido pelo TripAdvisor.

O engenheiro de software começou a trajetória de sua empresa com um agregador de notícias baseado em inteligência artificial que teve muito sucesso na China. Ele mesmo definiu seu agregador como “um negócio de buscas” ou uma “rede social”, mais do que apenas uma empresa de notícias, em entrevista para a Bloomberg em 2017.

Em 2019, Zhang foi nomeado uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista Time. Segundo a revista Forbes, o empresário é a nona pessoa mais rica da China.

Além do TikTok

A ByteDance é muito mais do que só o TikTok. Em 2016, a empresa se converteu no maior acionista do serviço de notícias indianos BaBe.

Entre outros aplicativos bem-sucedidos estão o Xigua Video (uma plataforma de vídeos semanais de cinco minutos de duração), o Lark (um serviço de comunicação online) e o Vigo Video (também de vídeos curtos, muito popular entre adolescentes chineses).

A empresa também fabrica celulares e trabalha desde 2019 no lançamento do seu próprio smartphone.

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https://www.osul.com.br/o-que-se-sabe-sobe-o-tiktok-novo-alvo-de-donald-trump/ O que se sabe sobe o TikTok, novo alvo de Donald Trump 2020-08-08
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