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Brasil O senador Romário disse ser candidato a presidente da Confederação Brasileira de Futebol e criticou a falta de democracia

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Ex-jogador também quer concorrer ao governo do Rio de Janeiro no ano que vem. (Foto: EBC)

O senador Romário (Podemos-RJ) se colocou à disposição para assumir a presidência da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) após Marco Polo Del Nero ter sido suspenso preventivamente do comando da entidade. Em um post nas suas redes sociais, o ex-atacante afirmou ser candidato para o cargo, mas criticou o atual estatuto da entidade.

Na última sexta-feira (15), Del Nero foi suspenso pelo Comitê de Ética da Fifa por 90 dias. O dirigente é investigado pela Justiça dos Estados Unidos, por suspeita de integrar um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro em contratos de transmissões televisivas de competições na América.

De acordo com o Comitê de Ética da Fifa, o cartola Marco Polo Del Nero está banido de todas as atividades relacionadas ao futebol no Brasil e no exterior. Ele será substituído na presidência da CBF por Antônio Carlos Nunes, 79, o coronel Nunes. O ex-presidente da Federação Paraense de Futebol é o vice mais velho da entidade, critério previsto no estatuto da confederação para a substituição do presidente.

No mesmo dia da punição, Romário já havia se manifestado sobre o caso e pedido “Diretas Já” na CBF. O ex-jogador trocou o PSB pelo Podemos (ex-PTN) em julho e já disse ser pré-candidato a governador do Rio de Janeiro na eleição do próximo ano.

Confira o comunicado

“O futebol brasileiro chegou ao fundo do poço em termos de vergonha. Não bastassem os vexames em campo, pela falta de renovação, passamos vergonha internacionalmente por ver os gestores do futebol presos ou indiciados. 

Muitos me perguntam se eu sou candidato, afinal, ninguém mais lutou tão vigorosamente contra essa quadrilha do que eu. Então, sim, a resposta é posso, sim, ser candidato. Tenho todos os pré-requisitos para isso. Toda minha contribuição para o futebol, dentro e fora de campo, são as minhas credenciais. 

Hoje, a CBF gasta mais com luxo de dirigente do que com investimento no futebol em si. Além dos roubos comprovados pela CPI, como compra de sede superfaturada e contratos de patrocínios fraudulentos.

Temos que fechar essa torneira de corrupção e investir nos jovens atletas, voltar o esporte um pouco para o social, investir no futebol de base e no futebol feminino. O esporte tem um poder transformador e, aliado a isso, junto com as federações, os clubes, os atletas e os torcedores, promover um futebol bom para todos. 

Mas da forma como está o estatuto hoje, ninguém de fora da estrutura pode ser candidato. Não existe democracia na CBF. Os corruptos se protegem. 

Já lancei o movimento por Diretas Já na CBF. Agora clamo a todos que amam o futebol e estão cansados de tanta sacanagem a se juntar a mim nessa causa.

Jogadores, ex-jogadores, técnicos, clubes, empresários e até presidentes de federação que queiram a mudança.

Vamos juntos!” 

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