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#coronavírus Ocupação de UTIs cresce no Rio Grande do Sul

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Quatro pessoas morreram nos últimos cinco dias na UPA de Santa Maria. Maioria das regiões do Estado têm alta na ocupação de vagas críticas. (Foto: Alejandra de Lucca)

Quatro pessoas morreram nos últimos cinco dias na UPA de Santa Maria. Maioria das regiões do Estado têm alta na ocupação de vagas críticas. (Foto: Alejandra De Lucca V./Minsa/Agência Senado)

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul, confirmou os óbitos de quatro pacientes que aguardavam transferência para leitos hospitalares. Duas das mortes ocorreram na manhã desta terça-feira (1º), enquanto as outras duas são de dias anteriores.

Segundo a direção da UPA, a procura por atendimento cresceu nas últimas duas semanas. Na tarde desta terça, 11 pacientes aguardavam vaga em leitos de terapia intensiva (UTI) e 13 esperavam por leitos emergenciais, seja com coronavírus ou outras doenças.

“Hoje a dificuldade está muito grande, principalmente nos leitos de UTI. É angustiante para todos. Para o paciente que está aguardando, para os familiares, para equipe. Porque a gente faz o melhor, porém a gente não tem como transferir os pacientes”, disse Manuela Trevisan, administradora da UPA.

Familiares de pacientes falam da angústia pela espera por internações. O pai da funcionária pública Aline Cordeiro aguarda, há oito dias, a transferência para um leito.

“Qualquer tempo a favor dele é importante. A doença vai agravando, não tem leito. A gente fica naquela espera, né, por informação. A gente liga, vem aqui ver; mas a UTI, a vaga, nada de surgir”, comentou.
Conforme o painel de leitos da Secretaria Estadual da Saúde (SES), o Hospital Universitário de Santa Maria atende 36 pessoas em terapia intensiva, em um espaço que comporta 34 pacientes. Já o Hospital Regional da cidade opera no limite de sua ocupação, com suas 38 vagas de UTI lotadas.

Situação no interior

A situação se repete em outras regiões do estado. Menos de uma semana depois de ampliar os leitos nas UTIs que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a Santa Casa de Santana do Livramento, na Região da Campanha, está lotada. Duas pessoas estão na fila por uma vaga.

Em Caxias do Sul, na Serra, 42 pessoas esperam por um leito de terapia intensiva. Do total, 11 estão internadas nas duas UPAs da cidade.

Ainda na Serra, o Hospital Tacchini, o único de Bento Gonçalves, teve um aumento de 140% nas internações em uma semana. Ao todo, 54 pacientes são atendidos onde há capacidade para 45.

Na região Norte, em Passo Fundo, o Hospital São Vicente de Paulo registra seis pessoas na fila de espera por leito.

Ocupação de leitos

Ao todo, o Rio Grande do Sul tem 87% dos leitos críticos ocupados, número que vem crescendo nos últimos dias, aponta a SES. De acordo com o boletim do Comitê de Dados do governo do estado, a alta nas internações em UTIs é de + 7% na última semana.

Das 21 regiões de monitoramento, 17 registram crescimento na média semanal de ocupação de UTIs. Três delas, Cachoeira do Sul, Palmeira das Missões e Passo Fundo, operam com mais pacientes do que vagas disponíveis, ou seja, lotação superior a 100%.

Às 17h desta terça, o estado somava 2.970 pacientes em 3.417 leitos de UTI, sendo 1.826 com Covid, 145 com suspeita da doença e 999 com outras enfermidades.

Ao todo, 1.968 pessoas estão intubadas, fazendo uso de respiradores em leitos de terapia intensiva.

Fora das UTIs, o RS registra 3.335 pacientes com coronavírus ou suspeita da doença em leitos de enfermaria.

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