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Armando Burd Olhando um pouco adiante

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(Foto: AL-RS)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A Assembleia Legislativa votará, na semana que se inicia, o Regime de Recuperação Fiscal do Estado, prevendo a dispensa do pagamento anual de 4 bilhões de reais da dívida com a União. Somando o prazo de até seis anos, estipulado no projeto, totalizará 24 bilhões de reais que deixarão de sair da Secretaria da Fazenda.

O que o Executivo ainda não deixou claro é sobre a destinação desse recurso. Se for só para pagar despesas, o mesmo problema se repetirá em 2024. Quer dizer, o dinheiro se esgotará e Rio Grande do Sul vai chorar por socorro de novo nos gabinetes de Brasília.

Excluídos

Empresários, trabalhadores, juristas, economistas e profissionais de contabilidade deveriam ter sido ouvidos sobre o Regime de Recuperação Fiscal. São os que pagam a conta dos erros.

O que falta

Não há surpresa no recuo do índice de empregos. O crescimento econômico voltará à plenitude quando os investidores tiverem confiança. A mistura entre administração pública e interesses partidários serviu apenas para cavar valas de clientelismo e corrupção.

Preparem-se

Candidatos à Presidência da República e aos governos estaduais precisarão estar afiados para responder sobre aparelhamento de estatais, aumentos acintosos e descabidos de despesas, custeios, privilégios, mordomias e burocracia corrosiva. Um conjunto de situações que se choca com a extrema pobreza de grande parte da população.

Os despreparados precisarão se auto-excluir dos debates e não cansar a nossa paciência com evasivas.

Verdades incômodas

A fórmula é para engodar, de engodo: pagamos impostos de Primeiro Mundo, os gastos são eleitoreiros e a infraestrutura de quinta categoria.

Opiniões favoráveis

Técnicos do Fundo Monetário Internacional, que mantêm relações profissionais e também de amizade com economistas brasileiros, lamentaram a possibilidade de Lula ficar afastado da eleição. Desde a primeira reunião com o então ministro da Fazenda, Antonio Palocci, em janeiro de 2003, não esconderam a admiração pelo presidente da República, definindo-o como “um socialista maduro”. Não mudaram a impressão.

Na barriga

Em 2002, o candidato Lula escreveu na orelha do livro Introdução à Economia Solidária, do professor Paul Singer:

“Para as pessoas como eu, que nunca acreditaram na viabilidade de um socialismo em que o Estado tudo decide, nem conseguem imaginar uma sociedade baseada no igualitarismo absoluto que anestesia o impulso de cada um de nós… Para pessoas como eu, adversárias de um certo discurso que aponta que os problemas do trabalhador só serão resolvidos no dia da grande transformação, este livro mostra de maneira convincente que a sociedade justa por que lutamos precisa ser construída já, na barriga do atual sistema.”

Sem isenção

A prefeitura de Belo Horizonte determinou: motoristas de veículos requisitados por aplicativos instalados em telefones celulares vão recolher aos cofres públicos 1 por cento do valor de cada corrida, a título de remuneração pelo uso das vias públicas.

Juro cai ou não cai?

A primeira reunião das oito programadas ao longo do ano pelo Comitê de Polícia Monetária do Banco Central ocorrerá a 15 de fevereiro.

Uma lembrança: a 28 de janeiro de 1998, foi anunciada a terceira redução consecutiva da taxa. Veio de 38 para 34,5 por cento.

Há 30 anos

A 28 de janeiro de 1988, o plenário aprovou o preâmbulo da nova Constituição Federal. Foram 487 votos a favor, 15 contra e duas abstenções. Consagrou o princípio da democracia direta: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por representantes eleitos ou diretamente nos termos desta Constituição.”

Manobra

O que atrapalha muitos governos no Brasil é o câmbio. Costumam engatar a ré.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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