Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 19 de junho de 2020
Cerca de 83,4 milhões de pessoas podem terminar este ano na extrema pobreza na região
Foto: Reprodução de TVPara evitar uma tragédia alimentar na América Latina e no Caribe, a ONU (Organização das Nações Unidas) defende que os países da região implementem um auxílio temporário contra a fome focado nas populações mais vulneráveis e facilitem créditos para produtores rurais.
Cerca de 83,4 milhões de pessoas podem terminar este ano na extrema pobreza – quase duas vezes a população da Argentina – por conta dos efeitos da pandemia de Covid-19, que agrava a fome e a insegurança alimentar na região.
Para evitar a piora desse cenário, a FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) e a Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe) propuseram nesta semana a criação de dois auxílios: um apoio temporário em dinheiro ou alimentos para os mais vulneráveis e a concessão de créditos facilitados para que produtores rurais e pequenas empresas possam continuar na atividade.
Cabe aos governos nacionais e países-membros dessas instituições decidirem pela implementação ou não das propostas.
Brasil
Sobre o Brasil, as entidades afirmaram que a pandemia ainda não teve grandes efeitos no sistema alimentar e que é preciso manter o apoio à agricultura familiar, garantir o funcionamento dos programas de compras públicas de pequenos produtores e as políticas de alimentação escolar.