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Rio Grande do Sul Os medicamentos anestésicos que o Ministério da Saúde comprou do governo uruguaio para abastecer os hospitais gaúchos chegaram ao Estado

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A carga foi carregada em caminhões do Exército no Porto Seco de Jaguarão, na fronteira como Uruguai. (Foto: Comunicação Social do Comando Militar do Sul)

Os medicamentos anestésicos que o Ministério da Saúde comprou do governo uruguaio para abastecer os hospitais gaúchos chegaram ao Estado na sexta-feira (17). Os produtos são utilizados para sedação, analgesia e bloqueio neuromuscular em cirurgias e também na intubação de pacientes com casos graves de Covid-19 internados em unidades de tratamento intensivo (UTI). A carga contém 20.080 unidades de Propofol 10 mg (20 ml), 17.787 de Propofol 1% (20 ml), mil de Propofol 1% ( 50 ml) e 4 mil de Priaxim.

A negociação surgiu e foi facilitada pela relação binacional criada com a assinatura do acordo sanitário entre o Brasil e o Uruguai, em 26 de junho, com intermediação do governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (SES), para enfrentamento ao coronavírus.

A carga foi carregada em caminhões do Exército e escoltada até Porto Alegre, depois de ser recebida no Porto Seco de Jaguarão, na fronteira como Uruguai. Parte desses medicamentos está destinada para Florianópolis (SC).

Os itens foram adquiridos pelo Ministério da Saúde, e a SES definirá os critérios de distribuição, conforme as necessidades dos hospitais. “Mesmo que a aquisição de medicamentos seja de responsabilidade dos hospitais, durante a pandemia do coronavírus, essa compra internacional de emergência foi muito necessária”, afirmou a secretária da Saúde, Arita Bergmann.

No início de julho, quando foi constatado o risco de escassez e a falta de medicamentos para utilização nas UTIs das redes hospitalares do Rio Grande do Sul e do país, diante da dificuldade de aquisição, os hospitais gaúchos informaram o governo do Estado sobre o risco de desabastecimento. A secretária Arita começou a fazer contatos com o Ministério da Saúde, com parlamentares estaduais e federais e com diversas entidades, no sentido de buscar alternativas para a normalização da situação.

Além dos medicamentos comprados no Uruguai, o Estado aguarda o envio de um carregamento disponibilizado pelo próprio Ministério da Saúde, ainda sem previsão de entrega. Também foi criada uma parceria com o Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) e com o Conselho de Secretarias Municipais da Saúde (Cosems) para doação de itens liberados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que podem ser usados tanto em animais quanto em humanos.

A SES conta, ainda, com o apoio do Conselho de Secretários Estaduais da Saúde (Conasems) e Conselho Regional de Farmácia, entre outras instituições, para a resolução deste problema. Outra iniciativa foi orientar os hospitais a seguirem uma conduta de racionalização do uso dos estoques disponíveis e suspenderem cirurgias e procedimentos eletivos que utilizem os medicamentos do chamado kit intubação para sedação dos pacientes

Durante videoconferência promovida pela Câmara de Deputados no dia 13 de julho, com a presença do ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, a secretária Arita frisou: “Nossa maior preocupação neste momento é resolver o desabastecimento de remédios necessários à intubação dos pacientes mais graves da Covid-19”. Ela lembrou que “a rede assistencial do Estado foi toda estruturada desde o início da pandemia para que os gaúchos tenham todo o cuidado necessário para enfrentar e se recuperar da doença, mas não conseguiremos vencer o coronavírus sem esses medicamentos”, completou. As informações são da Secretaria da Saúde do RS.

 

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