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Brasil Os parentes de arquiteta morta no Rio de Janeiro dizem que o marido, preso como suspeito, era possessivo

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Gilton Santos Pinto ainda não foi ouvido pelos policiais, porque se envolveu em um acidente. (Foto: Reprodução/ Instagram)

Uma prima da arquiteta Thayane Nunes da Silva, achada morta dentro de seu próprio apartamento, estava no mesmo imóvel com o namorado na hora do crime. A testemunha, que não teve a identidade revelada, teria tentado ajudar a parente ao ouvir uma briga da vítima com o marido, Gilton Santos Pinto, suspeito de cometer o crime por ciúme.

A delegada Bianca Gebara, responsável pelas investigações do caso, disse em entrevista ao Portal G1, que a prima da vítima tentou interromper uma discussão. Segundo a investigadora, em depoimento na Delegacia de Homicídios da Capital, parentes afirmaram que Gilton era uma pessoa “possessiva” no relacionamento.

“Eles relataram que ele era possessivo e ela, tranquila. Quando o crime aconteceu, na casa deles em Campo Grande, a prima da vítima estava dentro da residência e ouviu a discussão. Ela bateu na porta pedindo socorro e ele saiu. Mas a vítima já estava sem vida”, disse a delegada. “Ele estava saindo do cômodo após a discussão do casal. Ele dizia que iria atrás do suposto amante da vítima. Pegou o carro da vítima e foi em direção à Angra dos Reis”, completou Gebara.

Gilton Santos Pinto ainda não foi ouvido pelos policiais porque está sedado em um hospital e irá passar por uma cirurgia. Ele se envolveu em um acidente de trânsito, onde nove pessoas ficaram feridas.

“Ele está sedado e vai passar por cirurgia. Não conseguimos ouvi-lo por conta da internação hospitalar. Testemunhas no local, que presenciaram a discussão do casal, informaram que ele teria dito que estava indo atrás do suposto amante da vítima. Ele pegou o carro da vítima e foi em direção a Angra dos Reis”, disse Bianca.

“Ele foi preso em flagrante e vai responder por feminicídio na investigação da Delegacia de Homicídios. Ainda tem a questão do acidente que teve vítimas, mas está a cargo da 166ª DP, eles vão investigar” completou a investigadora. Em rede social, Gilton postou um vídeo em que pede “mil desculpas pelo que aconteceu” — mas não disse pelo quê. O vídeo foi apagado na sequência.

Belo Horizonte

A Câmara Municipal de Belo Horizonte rejeitou um o projeto de lei por meio do qual se pretendia criar o Dia Municipal de Combate ao Feminicídio. A proposta nº 904/2019, de autoria das vereadoras Bella Gonçalves e Cida Falabella, ambas do PSOL foi derrubada por 18 votos contrários. Houve 13 votos a favor e três abstenções.

Vereadores da Frente Cristã se declararam contrários ao projeto por incômodo com o termo ‘gênero’ no texto, entendo que a lei – que criaria apenas uma data comemorativa e de conscientização – se estenderia à comunidade LGBT. “Eu não chamo uma travesti pelo nome de mulher. Pra mim é homem do mesmo jeito”, disse o vereador Jair Di Gregório (PSD), que defendeu com veemência o veto à proposta.

Autair Gomes (PSD), líder da Frente Cristã, elogiou Gregório: “Quero dizer que o vereador Jair Di Gregório não manifestou aqui apenas a opinião dele. Está manifestando a opinião da Frente Cristã desta casa. Gostaria de parabeniza-lo por sua fala”.

Cida Falabella, uma das autoras do projeto, respondeu que a proposição “é muito mais do que um PL. É pela vida das mulheres”. Em nota enviada ao Estado de Minas, as vereadoras do PSOL afirmaram que “depois de esvaziarem o debate nos últimos dias, confirmou-se que o machismo estrutural, covardia e a mesquinharia política nesta Casa é maior do que a vida de milhares de nós”.

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