Quarta-feira, 22 de maio de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Economia Os temores em relação aos efeitos da quebra de bancos nos Estados Unidos e das dificuldades da segunda maior instituição financeira da Suíça derrubaram as Bolsas em todo o mundo

Compartilhe esta notícia:

Bolsas da Ásia fecharam em alta. (Foto: Reprodução)

Os temores em relação aos efeitos da quebra de bancos regionais nos EUA e das dificuldades de caixa do Credit Suisse, segunda maior instituição financeira da Suíça, voltaram ao radar dos investidores e derrubaram as Bolsas em todo o mundo. No Brasil, o Ibovespa, principal índice da B3, terminou o dia em queda de 1,4%, aos 101.981 pontos – o patamar de fechamento mais baixo desde 27 de julho de 2022. Na semana, a queda chegou a 1,53%. Já o dólar registrou alta de 0,58%, para R$ 5,27.

Em Nova York, o dia também foi de perdas. No fechamento, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, caiu 1,19%, a 31.861,98 pontos; o S&P 500 cedeu 1,10%, a 3.916,64 pontos; e a Nasdaq perdeu 0,74%, a 11.630,51 pontos. Na semana, o Dow Jones recuou 0,15%, mas S&P 500 e Nasdaq avançaram 1,43% e 4,41%, respectivamente.

“Uma semana frenética nos mercados financeiros chega ao fim, e é claro que os investidores estão muito nervosos em assumir riscos no fim de semana”, resumiu o analista Craig Erlam, da consultoria Oanda.

A ação do First Republic Bank desabou 33% no dia seguinte ao anúncio de que 11 pesos-pesados de Wall Street depositariam US$ 30 bilhões no banco com sede em São Francisco. A empresa tem sido uma das principais vítimas do estresse no mercado americano depois da falência do Silicon Valley Bank e do Signature. Ontem, o presidente americano Joe Biden pediu punições “mais duras” para administradores de bancos (leia mais nesta página).

Europa

Para a Capital Economics, os problemas do Credit Suisse representam, em princípio, uma ameaça maior à economia global do que os dos bancos regionais dos EUA que quebraram na semana passada. Em nota a clientes, a consultoria britânica ressalta que o balanço do Credit é duas vezes maior do que o do SVB, por exemplo, além de ser mais conectado globalmente.

Com todo esse cenário, as Bolsas europeias fecharam em queda generalizada. Em Londres, o FTSE 100 recuou 1,01%, aos 7.335,40 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, fechou em baixa de 1,33%, a 14.768,20 pontos. Já o CAC 40, em Paris, caiu 1,43%, a 6.925,40 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, registrou baixa de 1,64%, a 25.494,54 pontos.

Ásia

As bolsas asiáticas fecharam em alta na sexta-feira (17), acompanhando um rali em Wall Street após um grupo de grandes bancos dos Estados Unidos oferecer ajuda financeira ao First Republic Bank, numa tentativa de impulsionar a confiança no sistema bancário.

Encabeçando o movimento positivo na Ásia, o índice Hang Seng avançou 1,64% em Hong Kong, a 19.518,59 pontos, enquanto o japonês Nikkei subiu 1,20% em Tóquio, a 27.333,79 pontos, o sul-coreano Kospi teve alta de 0,75% em Seul, a 2.395,69 pontos, e o Taiex se valorizou 1,52% em Taiwan, a 15.452,96 pontos.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Economia

Paris tem 10 mil toneladas de lixo acumulado nas ruas
Juízes desafiam o Conselho Nacional de Justiça e ameaçam boicotar a volta ao trabalho presencial
https://www.osul.com.br/os-temores-em-relacao-aos-efeitos-da-quebra-de-bancos-nos-estados-unidos-e-das-dificuldades-da-segunda-maior-instituicao-financeira-da-suica-derrubaram-as-bolsas-em-todo-o-mundo/ Os temores em relação aos efeitos da quebra de bancos nos Estados Unidos e das dificuldades da segunda maior instituição financeira da Suíça derrubaram as Bolsas em todo o mundo 2023-03-18
Deixe seu comentário
Pode te interessar