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Mundo Por causa do alto número de casos de coronavírus, os viajantes do Brasil e dos Estados Unidos devem ser impedidos de ir à Europa

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A decisão tem a ver com o fato de a pandemia ainda não estar controlada nesses países. (Foto: Reprodução)

Os viajantes do Brasil, dos Estados Unidos e da Rússia devem ficar de fora da primeira lista de autorização de viagens para a União Europeia, informam fontes diplomáticas.

A listagem dos países liberados deveria ter sido anunciada na sexta-feira (26), mas por conta de não haver aprovação unânime ela foi adiada. Agora, o anúncio é esperado até o dia 30 de junho, um dia antes das fronteiras externas dos países do bloco serem oficialmente reabertas.

A decisão de impedir os três países tem a ver com o fato da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) não estar controlada neles. Isso porque, apesar de liberar as negociações, a Comissão Europeia definiu que só podem entrar os cidadãos de nações que tenham a situação epidemiológica semelhante a dos países do bloco europeu.

Segundo a mídia norte-americana, os primeiros países a serem liberados serão China (contando com a reciprocidade de Pequim), Argélia, Austrália, Canadá, Geórgia, Japão, Montenegro, Marrocos, Nova Zelândia, Ruanda, Sérvia, Coréia do Sul, Tailândia, Tunísia e Hungria.

No entanto, a lista apresentada pela União Europeia aos países-membros conta com 25 nações e poderá haver mais inclusões entre os liberados.

Europa unida

A chanceler alemã, Angela Merkel, que a União Europeia não estava pronta para enfrentar uma crise e que os países precisam se unir para garantir 1 mercado forte. Segundo ela, a Alemanha deve se preparar para 1 “extraordinário ato de solidariedade”.

As declarações da chanceler alemã foram feitas em uma entrevista concedida a seis jornais europeus: Sueddeutsche Zeitung (Alemanha), Guardian (Reino Unido), Le Monde (França), La Stampa (Itália), La Vanguardia (Espanha) e Polityka (Polônia) na sexta. Na conversa, Merkel destacou que o mundo passa por um “desafio de dimensões sem precedentes”.

“Em uma crise como esta, todos devem fazer o que é necessário. Nesse caso, o que é necessário é algo extraordinário”, disse Merkel para justificar a mudança de posição da Alemanha, que rejeitou contrair dívidas no passado.

Ela citou os exemplos de Itália e Espanha, países fortemente afetados pela pandemia do coronavírus e que estão em complicada situação financeira, para afirmar que “é imperativo que a Alemanha não apenas pense em si mesma, mas esteja pronta para 1 extraordinário ato de solidariedade”. Alemanha e França anunciaram em 18 de maio um pacote de € 500 bilhões de estímulo para reavivar as economias dos países da União Europeia.

No entanto, a chanceler alemã alerta que “o fundo de recuperação não pode resolver todos os problemas da Europa. Não tê-lo, no entanto, exacerbaria todos os problemas. A situação econômica na Europa tem muitas implicações diferentes: uma taxa de desemprego muito alta em um país pode desenvolver uma força política explosiva. Os riscos para a democracia seriam, portanto, maiores. Para que a Europa exista, sua economia também deve subsistir”. A Alemanha assume em 1º de julho a presidência do Conselho da União Europeia e terá que coordenar a resposta à pandemia.

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