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Geral Padre em Caçapava do Sul é condenado a 20 anos de prisão por abusar de menores

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Momento da prisão do ex-padre Dom Marcos de Santa Helena, em 2014. (Foto: Reprodução)

O padre João Marcos Porto Maciel, também conhecido como Dom Marcos de Santa Helena, foi condenado a 20 anos de prisão em regime fechado, por estupro de vulnerável continuado e majorado. O suspeito, que foi preso em dezembro de 2014, é acusado de abusar sexualmente de menores entre 2007 e 2010, e deste então está na cadeia.

De acordo com o processo, Dom Marcos ganhava a confiança de jovens e familiares, fazendo com que os menores estudassem música sob sua supervisão. “Trata-se, salvo melhor juízo, de um típico perfil de criminoso sexual em série: planeja seus atos, calcula com frieza seus passos, escolhe suas vítimas, age sempre de forma semelhante, comete infrações da mesma espécie, etc”, escreveu o magistrado em sua decisão.

O processo tratava de dois crimes cometidos, mas em um deles a punibilidade foi extinta porque a lei que prevê este tipo de infração é de 2009, e o fato aconteceu entre 2007 e 2008. Em relação a uma acusação por posse de arma de fogo, o religioso foi absolvido devido à atipicidade material do delito, já que a acusação se fundava no vencimento dos registros das armas.

O caso veio à tona em julho de 2014 com a publicação de um livro escrito pelo empresário mineiro Marcelo Ribeiro por meio do qual ele descreveu os abusos sofridos em Minas Gerais, quando integrava um coral regido pelo acusado. Durante as investigações, foram localizadas outras três possíveis vítimas, de outras cidades.

No dia da prisão do ex-padre, agentes da Polícia Civil do Rio Grande aprenderam um  videogame, computadores, doces, dinheiro e duas armas no templo. Na ocasião, dois meninos teriam dito a polícia terem sofrido abusos sexuais.

Os abusos teriam ocorrido no templo durante as aulas de Dom Marcos. Além desses casos, mais quatro adultos disseram ter sido vítimas do religioso nas décadas de 1960 e 1970. A polícia divulgou um áudio de uma conversa entre o religioso e uma das supostas vítimas, em que ele é questionado sobre o possível crime e não nega.

O religioso foi excomungado da Igreja Católica em 2009 e da Anglicana em 2011. A Polícia Civil acredita que o homem cometia os crimes há mais de 50 anos em mais quatro Estados. (AD)

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