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Polícia Pais de autor de triplo homicídio afirmam à polícia que armas foram furtadas, mas depois afirmam ter localizado duas delas

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Foto da pistola que seria do autor dos disparos, do mesmo calibre e cor da utilizada no crime.

Foto: Divulgação/Polícia Civil
O menino encontrou uma pistola em uma bolsa que estava no chão. (Foto: Divulgação)

Os pais de Dionatha Bitencourt Vidaletti, de 24 anos, autor confesso de um triplo homicídio ocorrido no bairro Lami, em Porto Alegre, no domingo (26), comunicaram à Polícia Civil, na quinta-feira (30), o furto de duas espingardas e uma arma 9mm que teriam em casa. Na sexta-feira (31), porém, disseram ter localizado duas das armas, mas a que pistola não está entre elas.

Segundo o delegado Rodrigo Pohlmann Garcia, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, a própria família fez o boletim de ocorrência de furto e a polícia foi ao local acompanhar o caso. Foram mostrados os locais onde eram guardadas as armas, que estavam vazios. Um dia depois, porém, a mãe de Dionatha entrou em contato informando ter localizado as espingardas, que teriam sido mudadas de lugar pelo marido, que havia esquecido disso. Novamente a polícia foi ao local e verificou as armas para confirmar se eram as mesmas. A pistola 9mm, no entanto, segue desaparecida.

O delegado relata, porém, que na segunda-feira (27), um dia após o crime, a polícia foi ao mesmo local com um mandado de busca e apreensão e nenhuma dessas armas estava no local, apenas uma outra pistola e um revólver calibre 38.

O depoimento da mãe do autor do crime está marcado para segunda-feira (3), e, de acordo com o delegado, ela diz que nesta ocasião “tudo será esclarecido”.

O inquérito do caso deve ser encaminhado ao Poder Judiciário para oferecimento de denúncia ao Ministério Público até sexta-feira (7).

Até lá, seguem as investigações, inclusive sobre o caso do relato de furto e posterior localização de armas.

“Vamos investigar a conduta dos pais, pois é passível de fraude processual e falsa comunicação de crime”, diz o delegado.

Arma idêntica

Na quarta-feira (29) a polícia descobriu que o autor do triplo homicídio na zona Sul da Capital, no domingo (26), comprou uma arma idêntica à utilizada no crime.

Conforme o delegado Rodrigo Pohlmann Garcia, chegou aos policiais a informação de que um amigo do atirador havia recebido dele uma foto de uma arma preta, 9mm, mesma cor e calibre da usada contra a família, que ele teria adquirido.

Depoimento de testemunha

Foi ouvida em depoimento, na tarde de quarta-feira (29), a testemunha que era namorada de uma das vítimas. Ela reafirmou as informações que havia prestado no dia do fato. Porém, segundo ela, não foi possível ver toda a ação, já que estava dentro do carro tentando evitar que a criança que também estava presente visse o que estava ocorrendo. Ela afirmou não ter conhecimento de que ninguém da família tivesse armas.

Conforme o delegado, a testemunha relatou que o motorista havia bebido na festa de onde vinham, o que poderia ser o motivo para ele não ter parado logo que ocorreu a colisão.

Prisão e depoimento

A prisão de Dionatha Bitencourt Vidaletti foi realizada na terça-feira (28), após ele se entregar à Justiça alegando legítima defesa. Os detalhes foram divulgados em coletiva no final da tarde de terça.

O suspeito, de 24 anos, disse em depoimento que foi agredido pelo motorista que morreu e pela mulher que estava com ele. Afirmou ainda que o motorista tinha uma arma e que sofreu coronhadas. Para parar com as coronhadas, a mãe dele deu um tiro para o chão. Então, segundo ele, começaram agressões contra sua mãe. Vendo isso, conseguiu pegar a arma do motorista e foi então que atirou contra os três. Segundo ele, a arma foi descartada na região onde tudo ocorreu.

Carro e armas localizados

Durante os trabalhos de investigação policial, foi localizada, na tarde de segunda-feira (27), a Ecosport, assim como uma pistola, que estaria no nome da mãe da vítima, e um revólver. A arma utilizada, uma 9mm, não estava entre as encontradas.

O crime

No domingo (26) houve uma pequena colisão entre um Citroën Aircross, onde estava a família, e uma Ecosport, que estava estacionada. O motorista da Ecosport começou a perseguir o outro automóvel, que não parou após a batida, e o obrigou a frear, iniciando uma discussão. As vítimas foram Rafael Zanetti Silva, 45 anos, Fabiana da Silveira Innocente Silva, 43, e Gabriel da Silveira Innocente Silva, 20.

O filho mais novo do casal, de 8 anos, e a namorada de Gabriel também estavam no Citroën, mas não se feriram. O assassino fugiu. Ele não possuiria o registro da arma usada no crime.

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