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Mundo “Papai mudou o mundo”, diz filha de George Floyd. Quatro policiais de Mineápolis foram acusados pela morte do pai da menina

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Gianna Floyd, de apenas seis anos, perdeu o pai, George Floyd.

Foto: Reprodução

Gianna Floyd, de apenas seis anos, perdeu o pai, George Floyd, em uma ação policial na cidade de Minneapolis, nos Estados Unidos, em que um agente o asfixia com o joelho em seu pescoço até a morte, em 25 de maio. Protestos antirracistas ganharam o mundo após o caso de brutalidade policial. Ela e a mãe, Roxie Washington, participaram de uma coletiva de imprensa na terça-feira (2) e, logo depois, nos ombros do ex-jogador de basquete da NBA, Stephen Jackson, a menina resumiu bem as consequências do assassinato: “Papai mudou o mundo”. Quatro policiais de Mineápolis foram acusados pela morte do pai da menina.

Promotores apresentaram nesta quarta-feira (3) novas acusações contra todos os quatro policiais de Mineápolis envolvidos na morte de um homem negro desarmado, que teve seu pescoço pressionado contra o chão durante uma apreensão, provocando nove dias de protestos em todo o país.

Derek Chauvin, preso na sexta-feira por acusações de assassinato em terceiro grau e homicídio culposo na morte de George Floyd, de 46 anos, foi acusado de novo crime, e mais sério, de assassinato em segundo grau, segundo documentos judiciais apresentados no caso.

A nova acusação pode levar a uma sentença de até 40 anos, 15 anos a mais que a sentença máxima por assassinato em terceiro grau.

Chauvin, de 44 anos, é o policial branco visto em um vídeo amplamente divulgado ajoelhado sobre o pescoço de Floyd por quase nove minutos, enquanto Floyd ofegava por ar e gemia repetidamente: “Por favor, eu não consigo respirar”, antes de ficar imóvel, enquanto os espectadores gritavam para a polícia que o deixasse se levantar.

Três companheiros, demitidos do Departamento de Política de Mineápolis no dia seguinte ao ocorrido, juntamente com Chauvin, foram acusados nesta quarta-feira, pela primeira vez no caso –cada um por ajudar e ser cúmplice do assassinato em segundo grau e por ajudar e ser cúmplice do homicídio culposo.

Esses três – Thomas Lane, J. Alexander Kueng e Tou Thao – também foram presos.

A morte de Floyd tem se tornado o mais recente foco de conflito sobre a brutalidade policial contra os afro-norte-americanos, levando o problema altamente carregado de preconceito racial no sistema de Justiça criminal dos EUA ao topo da agenda política a cinco meses da eleição presidencial, em 3 de novembro.

Polícia pede desculpas

O chefe da polícia de Minneapolis, Medaria Arradondo, afirmou que os policiais envolvidos na abordagem que resultou na morte de George Floyd são cúmplices e pediu desculpas para a família da vítima sobre o ocorrido.

“O senhor Floyd morreu em nossas mãos. Por isso, considero os outros três policiais cúmplices. Se houvesse uma voz solitária que tivesse interferido… Era isso o que eu esperava”, afirmou Arradondo à emissora CNN.

O policial pediu perdão à família da vítima pelo ocorrido. “Gostaria de dizer à família Floyd que estou absolutamente devastado e peço desculpas por sua perda. Se eu pudesse fazer qualquer coisa para o trazer de volta, eu o faria”, disse ele.

 

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