Domingo, 11 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 22 de setembro de 2020
Socialite fala que "não precisa mais se provar" para o público
Foto: ReproduçãoParis Hilton decidiu, aos 39 anos, que era hora de mudar sua imagem construída ao longo dos últimos 20 anos: a voz fina e juvenil era uma farsa, a “loira burra” era apenas uma personagem e ela escondia um passado de agressões e abuso.
“This is Paris”, documentário lançado neste mês no YouTube, mostra uma rotina de viagens exaustivas, brigas familiares e momentos de vulnerabilidade. Nele, ela conta pela primeira vez sobre uma rotina de abusos psicológicos e violência física que sofreu no internato para bom comportamento quando tinha 17 anos. Em uma semana, o documentário teve mais de sete milhões de visualizações.
Ela ganhou mais de dois milhões seguidores na rede social depois do lançamento do documentário. Para influenciadores digitais, essa é a métrica que importa. Hoje, ela tem quase 13 milhões de fãs.
Paris Whitney Hilton guardou segredo por 22 anos sobre a violência que sofreu na Provo Canyon School, que prometia tratar filhos “problemáticos” de milionários. Herdeira da rede de hotéis Hilton e com um mundo de oportunidades à disposição, Paris fugia de casa para frequentar festas e clubes.
Por isso, seus pais, Rick e Kathy Hilton, decidiram enviá-la para o colégio interno. Ali, ela conta que sofria agressões verbais, psicológicas e físicas e chegou a ficar em uma espécie de solitária quando não seguia as regras.
Paris diz que não tem mais pesadelos – ela costumava tê-los todas as noites – e finalmente conseguiu ter um relacionamento feliz e saudável. No documentário, a empresária conta para a irmã um de seus maiores receios: não conseguir ter filhos e formar uma família.
“Estou tão feliz com meu namorado, tão animada para ter minha família, apenas ser uma adulta, avançar para a próxima fase e ter uma vida real. Adoraria ter gêmeos primeiro, um menino e uma menina ano que vem.”
Socialite em tempos de Instagram
Paris Hilton faz questão de ressaltar, no documentário, que se considera a inventora das influenciadoras digitais. Ser famosa apenas por ser famosa já era uma coisa dela, nos anos 2000.
Ironicamente, ela parece não estar completamente bem-sucedida conforme as métricas do Instagram, rede social dos influenciadores desta década. Hilton tem 12,8 milhões de seguidores. Kim Kardashian, ex-melhor amiga e uma das socialites mais famosas do mundo hoje, tem 189 milhões.