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Armando Burd Parlamentos precisam encontrar o acelerador

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Bolsa brasileira nunca viu tanto dinheiro estrangeiro como neste mês de novembro. (Foto: Reprodução)

Procura-se uma casa legislativa no país que esteja preocupada em melhorar o andamento de projetos, sempre envoltos por demoras e complicações. As propostas levam meses e até anos para serem debatidas e votadas. Enfrentam comissões, emendas, obstruções, adiamentos, mais os superpoderes das mesas diretoras e lideranças partidárias. Tudo sob amparo dos regulamentos internos.

O descrédito não vem de graça.

Palpite infeliz

O Centro de Cidadania Fiscal busca contribuir para a simplificação do sistema tributário brasileiro e o aprimoramento do modelo de gestão fiscal do país.

Uma de suas propostas é substituir cinco tributos (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) por um único, denominado Imposto sobre Bens e Serviços. A receita seria centralizada no governo federal e redistribuída a estados e municípios.

Não pode prosperar porque Brasília costuma recolher, depositar no cofre, fechar e jogar a chave longe.

Estados sem a receita direta do ICMS e municípios desprovidos do Imposto sobre Serviços viverão a pão e água.

Poder imperial

Para descumprir leis e acordos, a União não pede licença. O descaso com a Lei Kandir é um dos exemplos. Não vale nem a decisão do Supremo Tribunal Federal, para que o governo federal pague os ressarcimentos atrasados.

Assim não dá

A proposta de pacto no Rio Grande do Sul, muitas vezes cogitada para sair da crise, deve traduzir um acordo político, tendo em vista melhorias para a população. Uma minoria boicota, querendo um contrato particular que assegure interesses políticos individuais ou ambições pessoais de poder. São os tumultuadores.

Dezena preferida

O Aliança pelo Brasil, do presidente Jair Bolsonaro, recolhe assinaturas e reivindica o 38 para identificá-lo. Entrou na corrida pelo mesmo número o deputado federal Capitão Augusto, integrante da bancada do PL na Câmara. Ele tenta criar o Partido Militar Brasileiro. A Justiça Eleitoral concederá ao que primeiro preencher os requisitos para obter o registro.

Silêncio do outro lado

No espaço de manifestações livres, durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa, ontem, houve só duas manifestações. Pepe Vargas, do PT, e Mateus Wesp, do PSDB, alinharam-se, criticando Jair Bolsonaro por afrontar a independência dos poderes.

Nenhum aliado do presidente foi à tribuna para defendê-lo.

Tem mais tempo

As fake news, febre de hoje, tiveram uma precursora: a Seção de Desinformação da KGB, principal organização de serviços secretos da União Soviética. De março de 1954 a novembro de 1991, sua função era difundir versões mentirosas para consolidar o regime do partido único. Quem discordasse, ganhava uma passagem sem volta à Sibéria. O comando da KGB dizia que o frio insuportável ajudava a pôr as ideias dos dissidentes em dia.

Desandou

Quando o motim da Polícia Militar chegar ao fim, começará nova e inadiável tarefa: enquadrar o Ceará, cuja violência supera a do Rio de Janeiro. Os 170 assassinatos em oito dias não podem ser esquecidos. O Estado perdeu a noção de medida e responsabilidade.

Cenários se aproximam

Manchete do Diário da Noite, de São Paulo, edição de 27 de fevereiro de 1950: A politicalha está em efervescência. A política está parada”.

Passados 70 anos, mudou muito pouco.

Duplo uso

O coronavírus provoca queda de 7 por cento nas ações, fazendo com que muitos entrem com lenço na Bolsa de Valores de São Paulo. Serve para prevenir contágio e conter as lágrimas provocadas pelos prejuízos.

Contagem regressiva

Faltam 160 dias para começar a propaganda eleitoral. Enquanto isso, candidatos treinam discursos de encantamento retórico. Aquela conversa em que a imaginação voa…

 

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