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Armando Burd Provocações levam a nada

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Mourão e sua mulher fizeram exames, mas os resultados ainda não ficaram prontos. (Foto: Reprodução/Twitter)

As desavenças entre o presidente Jair Bolsonaro e o Congresso Nacional têm um forte componente do que se denomina tempestade em copo d’água. Após negociações, o atual governo aprovou todos os projetos que queria. Feito que gestões anteriores tentaram com insistência e não conseguiram. Se os dois lados olharem mais para o interesse público, deixando altercações pessoais para outra ocasião, todos ganharão.

Sem igual no mundo

Narrar pode não ser o suficiente. Porém, indo aos arquivos da Câmara vê-se que, na década de 1940, havia 360 deputados federais e 360 servidores. Funcionando no Rio de Janeiro, os parlamentares nem sonhavam com apartamentos cedidos gratuitamente. A transferência para Brasília em 1960 mudou tudo: abriram-se os cofres públicos para gastanças intermináveis. Hoje, são 513 deputados e 13 mil e 299 funcionários, entre concursados e de confiança.

Medo

O sistema eleitoral brasileiro está em vigor desde 1932, ultrapassado e cheio de brechas que permitem subterfúgios. Há muito tempo é discutida uma profunda reforma política que modernize a legislação, reduza os gastos de campanha, restrinja as lacunas e promova melhorias. Falta coragem aos legisladores. Acham que poderão ser prejudicados com a perda de benefícios.

Aceitação

Deputados que percorrem o Interior ouvem com insistência manifestações de apoio à candidatura do vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, para o governo do Estado. O fato de pertencer ao PRTB, inexpressivo na região Sul do País, não seria problema. Muitos partidos lhe abririam as portas.

Comparação

O mau desempenho de estatais brasileiras lembra depoimento de um almirante japonês na guerra contra a Rússia: “Majestade, fizemos tudo certo. Os navios eram bons, a tripulação era competente, a tática estava correta, os ventos foram favoráveis e havia fartura de armas, poderosas e modernas. Só tivemos uma dificuldade: faltou munição”.

Enfraquecidos

Perdem espaços na América Latina os partidos hierarquizados, disciplinados e exigentes com a militância. O modelo criado por Lênin e institucionalizado na era Stálin jamais será útil à Democracia.

Grande legado

O rádio e a TV do Rio Grande do Sul e do País perderam, ontem, Marne Barcelos, profissional exemplar. Campeão de audiência no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Porto Alegre, exerceu com competência e bom humor sua grande paixão: a comunicação.

Todos ganharam

A cidade pernambucana de Olinda, distante 10 quilômetros de Recife, recebeu 3 milhões e 600 turistas nos quatro dias de Carnaval. A população permanente é de 390 mil habitantes. A Prefeitura do município vai respirar durante todo o ano com a entrada de impostos.

O Brasil não merecia

No último dia de fevereiro de 1990, Zélia Cardoso de Mello foi anunciada como ministra da Economia. Exerceu gestão de última. Muitos não esquecem o prejuízo brutal com o confisco da poupança que ela promoveu e deu em nada.

Enredo complicado

O Pesadelo que o Rio Grande do Sul não Merece é o título do documentário à espera de um produtor, com base no balanço das finanças do governo.

Olho na urna

Em ano eleitoral, a regra é esta: o governo segura o preço dos combustíveis para congelar a queda de popularidade.

Distância da tribuna

Ao final do ano será entregue a um deputado estadual o troféu Catedrático do Silêncio. A competição é grande.

Extrapolam tudo

Em agosto, o Livro Guinness dos Recordes completará 65 anos. Destaque para a política brasileira, especialista em acontecimentos excepcionais que outros países não ousam.

 

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https://www.osul.com.br/provocacoes-levam-a-nada/ Provocações levam a nada 2020-02-28
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