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Mundo Pela primeira vez nos 75 anos de história da Organização das Nações Unidas, os líderes mundiais não participarão presencialmente do debate anual

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Especialistas da ONU reconhecem que o governo chinês respondeu a eles, mas quase sempre para rejeitar críticas. (Foto: ONU/Divulgação)

Pela primeira vez nos 75 anos de história da ONU (Organização das Nações Unidas), os líderes mundiais não participarão presencialmente do debate anual entre os chefes de Estado e de governo dos Estados-membros.

A Assembleia-Geral acontece em todo mês de setembro, na sede da ONU, em Nova York, nos Estados Unidos, que não receberá líderes internacionais neste ano devido à pandemia do novo coronavírus.

“Os líderes mundiais não podem vir a Nova York porque eles não vêm individualmente. Um presidente não viaja sozinho, líderes não viajam sozinhos”, disse nesta terça-feira (8) o presidente da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, Tijjani Muhammad-Bande.

Segundo ele, a cidade de Nova York não tem condições de receber grandes delegações em 2020 devido à pandemia. Apesar disso, Muhammad-Bande garantiu que o debate anual acontecerá, mas que as formas de realizá-lo ainda estão sendo estudadas.

A Assembleia-Geral leva dezenas de líderes internacionais a Nova York no mês de setembro, um período marcado por discursos no plenário da Organização das Nações Unidas, encontros bilaterais e multilaterais e uma série de eventos paralelos.

Crise mundial de alimentos

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, alertou nesta terça-feira contra “uma crise mundial de alimentos” como consequência da pandemia de coronavírus para “centenas de milhões de crianças e adultos”.

“Nossos sistemas alimentares não funcionam mais e a pandemia de COVID-19 agrava a situação”, disse Guterres em comunicado que acompanha um relatório da ONU, lembrando que atualmente “mais de 820 milhões de pessoas não comem ou passam fome”.

“Cerca de 144 milhões de crianças com menos de 5 anos sofrem de um atraso no desenvolvimento, o que representa uma em cada cinco crianças no mundo”, alerta.

“Este ano, mais 49 milhões de pessoas poderão cair em extrema pobreza devido à crise” causada pela pandemia, acrescentou.

“O número de pessoas em situação de grave insegurança alimentar ou desnutrição severa aumentará rapidamente”, disse Guterres, que pediu mobilização nos lugares “onde o risco é mais agudo”.

Ele pediu a proteção dos trabalhadores da alimentação, a preservação da ajuda humanitária e o reforço do apoio à indústria e ao comércio do setor, a fim de evitar a interrupção das cadeias de distribuição.

O secretário-geral da ONU também pediu ênfase nos programas nutricionais, principalmente com ajuda a crianças que não têm mais acesso à merenda escolar.

A ONU já havia alertado em abril o risco de uma explosão em casos de fome no mundo devido à pandemia.

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