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Política Percentual de abstenção nestas eleições cresceu mais entre eleitores jovens e idosos

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Nesses grupos, houve crescimento de 6 a 16 pontos percentuais na comparação com 2016

Foto: Antonio Augusto/Ascom/TS
Nesses grupos, houve crescimento de 6 a 16 pontos percentuais na comparação com 2016. (Foto: Antonio Augusto/Ascom/TS)

O percentual de abstenção nesta eleição cresceu principalmente entre os eleitores jovens e entre os idosos. Segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a taxa geral do Brasil ficou em 23,1%, cerca de seis pontos percentuais acima do registrado há quatro anos.

O recorte por faixa etária mostra, contudo, que os eleitores de 17 a 24 anos e aqueles de 65 a 84 anos apresentaram uma variação maior em pontos percentuais no comparativo com a abstenção de 2016. Com isso, eles lideram o aumento nos percentuais de abstenção neste ano.

Para especialistas, parte desse comportamento pode ser explicado pelo contexto da pandemia, mas também por fatores associados ao comportamento político desses dois grupos.

Entre todas as faixas etárias, os eleitores de 17 a 24 anos apresentaram aumento da abstenção de 6 a 12 pontos percentuais no comparativo com 2016. Cerca de 20% dos eleitores com 17 anos deixaram de votar neste ano contra 13,5% da eleição passada. O índice da abstenção passou de 24% entre aqueles com idade entre 21 e 24 anos. Há quatro anos, foi menor que 18%.

No outro extremo, eleitores entre 65 anos e 84 anos registraram aumento de 10,4 a 16,7 pontos percentuais no comparativo com 2016. No grupo dos eleitores entre 70 e 74 anos, por exemplo, a taxa chegou a 54,5% neste ano contra 37,9% em 2016. As demais faixas etárias, que vão de 25 a 64 anos, também apresentam aumento, mas em um patamar menor, entre três e cinco pontos percentuais quando comparadas com 2016.

Em números absolutos, mais jovens foram votar

Outro dado apresentado pelo TSE nesta semana e que chama a atenção é o total do comparecimento dos mais jovens. Em números absolutos, a faixa dos eleitores de 16 anos a 18 anos apresentou um comparecimento maior.

Mais de 1,8 milhão de jovens de 17 anos, por exemplo, foram votar neste ano, número acima do 1,2 milhão registrado em 2016. Apesar do aumento, isso não foi suficiente para manter estável ou reduzir o percentual de abstenção desse grupo porque mais jovens também deixaram de ir votar.

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