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Acontece Pessoas a partir dos 60 anos são as principais usuárias do Pacote Social da Santa Casa

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Desde março deste ano, a Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre passou a oferecer para a comunidade uma nova alternativa assistencial. Com mais de 35 procedimentos cirúrgicos de grande necessidade, mas não de urgência (eletivas), como vasectomia, cirurgia de varizes, retirada de vesícula, cirurgia de hérnia e catarata, o Pacote Social surgiu para atender necessidades de milhares de pessoas que não conseguem acessar serviços de saúde. Após nove meses, foram mais de 1,5 mil atendimentos, sendo que a maioria (53,8%) voltados para a terceira idade.

Esse dado vai ao encontro de debates atuais, como o novo marco legal para os planos de saúde que está em trâmite na Câmara dos Deputados. Um dos itens mais criticados seria a proposta que permitiria reajustes na mensalidade dos planos após os 60 anos, o que agora não é permitido. Ainda assim, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), preço médio de uma cobertura ambulatorial e hospitalar para quem tem acima de 59 anos pode chegar a R$ 1,5 mil mensais, algo inviável para quem depende, muitas vezes, apenas da aposentadoria. O Brasil possui mais de 26 milhões de pessoas com mais de 60 anos, representando cerca de 12,5% da população, parcela que vai crescer diante do aumento da expectativa de vida.

O Pacote Social, ainda que não seja um plano de saúde, é uma opção acessível para as pessoas que não têm ou perderam seus planos. Essa situação aumenta a procura pelo SUS ou de soluções particulares, que normalmente apresentam custos proibitivos para a maior parte das pessoas. “Os procedimentos realizados pelo Pacote Social têm um custo abaixo do mercado, englobando todas as despesas hospitalares e de honorários médicos, incluindo anestesista, com possibilidade de parcelamento, além de usufruir das especialidades e estrutura que a Santa Casa já possui, com profissionais altamente capacitados”, destaca João Paixão, Coordenador de Produto e Mercado da Santa Casa. Por esse sistema, é possível realizar certos procedimentos em até 72 horas, caso o paciente esteja estável e bem fisicamente.

Para aqueles que dependem exclusivamente do SUS, o Conselho Federal de Medicina (CFM) acaba de divulgar um levantamento* no qual o Brasil contabiliza 904 mil pessoas à espera de cirurgias eletivas, mais de 39 mil no Rio Grande do Sul, e parte delas aguarda o procedimento há mais de 10 anos. Devido à crise brasileira, nos últimos tempos, de acordo com da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)**, o número de pessoas com acesso aos planos de saúde no Brasil caiu em 2,8 milhões: de 50,4 milhões em dezembro de 2014 para 47,6 milhões em março de 2017. Apenas no Rio Grande do Sul, mais de 80 mil perderam ou deixaram os planos de saúde no período.

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