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Brasil A Petrobras aprovou o economista Castello Branco como o seu novo presidente e dispensou diretores

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Roberto Castello Branco é um crítico à intervenção do Estado na economia e defenda a privatização não só da Petrobras, mas de outras estatais. (Foto: Divulgação/FGV)

A Petrobras afirmou  que seu conselho de administração nomeou Roberto Castello Branco para o cargo de presidente-executivo da petroleira. Castello Branco, indicado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro, substituirá o atual presidente da petroleira, Ivan Monteiro, a partir de 1º de janeiro de 2019.

Ex-membro do conselho administrativo da Petrobras, Castello Branco é um crítico à intervenção do Estado na economia e defenda a privatização não só da Petrobras, mas de outras estatais.

Em junho deste ano, após a demissão de Pedro Parente da presidência da petroleira durante a greve dos caminhoneiros, Castello Branco escreveu um artigo no jornal Folha de S.Paulo defendendo que “é inaceitável manter centenas de bilhões de dólares alocados a empresas estatais em atividades que podem ser desempenhadas pela iniciativa privada.”

No mesmo artigo, ele também criticou o “desenvolvimentismo do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento”, dizendo que ele gerou um “excesso de oferta de fretes rodoviários”, que, segundo ele, foi o fator gerador da grave dos caminhoneiros.

O novo presidente, que também será membro do conselho, é graduado em economia, com doutorado na Fundação Getulio Vargas e pós-doutorado na Universidade de Chicago, mesma escola do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes.

A universidade é muito conhecida por ser um dos berços do neoliberalismo – a escola de Chicago, vertente de pensamento econômico neoliberal, foi disseminada por alguns professores da instituição e embasou a política econômica de administrações como a de Margaret Thatcher na Inglaterra, a de Ronald Reagan nos Estados Unidos e a da ditadura de Augusto Pinochet, no Chile.

Castello Branco também já foi diretor da mineradora Vale, do Banco Central, do Banco Boavista e do Banco InterAtlântico, além de ter sido membro do conselho de administração da Petrobras entre maio de 2015 e abril de 2016 por indicação da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), mas ficou pouco tempo.

Monteiro, que assumiu o comando da estatal após a saída de Pedro Parente em meados de junho, será dispensado da presidência da estatal a partir de 31 de dezembro -simultaneamente, também deixará o cargo de conselheiro. Ele chegou a ser cotado para continuar no cargo no ano que vem, mas decidiu recusar.

Dispensa de diretores

O conselho também aprovou a dispensa de Nelson Silva do cargo de diretor-executivo de Estratégia, Organização e Sistema de Gestão, e de Jorge Celestino Ramos do cargo de diretor-executivo de Refino e Gás Natural, também a partir do dia 31.

Segundo fato relevante, Solange da Silva Guedes, diretora-executiva de Exploração e Produção, e Eberaldo de Almeida Neto, diretor-executivo de Assuntos Corporativos, acumularão as posições dos diretores dispensados pelo prazo de 90 dias ou até que o conselho delibere sobre novos diretores.

 

 

 

 

 

 

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