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Esporte Pivô do escândalo da Fifa diz a juiz que se arrepende de pagar propinas

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Hawilla não foi condenado. Ele concordou em devolver 151 milhões de dólares (Foto: Reprodução)

O empresário brasileiro de marketing esportivo José Hawilla, que fechou acordo de cooperação com a Justiça dos Estados Unidos sobre a corrupção no futebol, disse a um juiz que sabia que era errado pagar suborno, mas que fez isso regularmente pelo menos desde 1991, de acordo com documentos judiciais. “Eu sabia que essa conduta era errada. Me arrependo muito e peço desculpas pelo que fiz”, disse Hawilla, fundador da empresa de marketing Traffic, durante audiência em 12 de dezembro do ano passado.

Uma transcrição do depoimento, que não foi aberta ao público, está entre documentos divulgados pela Justiça. Hawilla declarou ser culpado de quatro acusações relacionadas com corrupção, ao dizer ao juiz de Nova York Raymond Dearie que as propinas eram necessárias para garantir à Traffic contratos com várias entidades responsáveis pela administração do futebol, inclusive a Fifa (entidade máxima do futebol).

O primeiro caso de propina relatado por Hawilla aconteceu em 1991, quando, segundo ele, “um dirigente ligado à Fifa” exigiu um suborno para assinar um contrato relativo à Copa América. “Apesar de eu não querer, eu aceitei pagar o suborno”, disse Hawilla. O nome do dirigente não foi revelado.

O empresário admitiu suborno por patrocínios da Seleção Brasileira de futebol. Um advogado do dirigente disse nessa quinta-feira que os documentos da corte falam por si próprios.

Hawilla não foi condenado. Ele concordou em devolver 151 milhões de dólares e seu acordo com as autoridades dos EUA prevê um plano para ele vender sua participação na Traffic.

Acordo

A cooperação do brasileiro com as autoridades dos Estados Unidos começou em março de 2014, de acordo com documentos judiciais, mas o envolvimento dele no âmbito da investigação norte-americana não era conhecido até maio deste ano. Isso aconteceu quando a Justiça dos EUA divulgou indiciamentos contra nove dirigentes do futebol mundial e cinco executivos de marketing esportivo por acusações de terem tirado proveito pessoal do esporte de forma ilegal. Entre os indiciados está o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol José Maria Marin, que se encontra preso na Suíça. Hawilla aceitou também manter sua cooperação em segredo, conforme uma cópia de seu acordo com a Justiça norte-americana. (Reuters)

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