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Economia Pix pode ser adotado por países vizinhos: Uruguai, Peru, Colômbia e Equador discutiram com o Brasil uma integração do meio de pagamento

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(Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Lançado em novembro de 2020, o Pix tornou-se o meio de pagamento preferido dos brasileiros, a partir da inovação tecnológica que permite a realização de pagamentos instantâneos. Diante desse fator e do montante transacional atingido em 2022, alguns países da América Latina passaram a ter interesse em desenvolver um sistema semelhante. Uruguai, Colômbia, Peru, Equador, Argentina já discutem com o Brasil a integração do Pix e o Chile pretende fazer o mesmo.

Em 2022, das 195 bilhões de transações de pagamentos em tempo real registrados no mundo, 29,2 bilhões foram realizadas no Brasil, 15% do total. O resultado levou o país ao segundo lugar no ranking global, atrás apenas da Índia, com 46%, segundo o último relatório Prime Time for Real-Time, elaborado por meio de uma parceria entre a ACI Worldwide e a GlobalData.

Presente na implementação do sistema de pagamento na sociedade brasileira e de um sistema similar nos Estados Unidos junto ao Federal Reserve chamado Fednow, a C&M Software, empresa regulamentada pelo BC a transacionar o Pix no país, tem iniciado o projeto de também levar um sistema semelhante para a América Latina.

“Avançamos com parceiros do Chile, Argentina, e Colômbia, juntamente aos membros do BIS (Bank for International Settlements) dos respectivos países. A nossa expertise em meio de pagamentos, nacionalmente e internacionalmente, nos abriu portas para discussões nos Bancos Centrais da América Latina, onde caminhamos para definições e implementações futuras”, afirma Daniela Machado, diretora global de marketing e produtos da C&M Software.

Pix Internacional

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, já havia informado que a instituição estaria negociando o projeto do Pix Internacional com a Colômbia, Chile, Equador e Uruguai. Segundo o economista, a ideia é formar um bloco econômico com os países do continente para estabelecer as condições de um método de pagamento transfronteiriço.

Para o presidente do BC, a internacionalização do Pix entre os países latino-americanos é uma forma de unificar os países sem a necessidade de esbarrar nas complexidades de se criar uma moeda única para o continente. “Acho que isso é uma forma de unificar o bloco, sem necessidade de falar em termos de moeda. Se a gente tem um pagamento instantâneo, já unificado, nós já fazemos o trabalho de pagamento transfronteiriço”, concluiu.

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