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Colunistas Planos de saúde dão nova prova de força na ANS

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Líder do governo, deputado Gabriel Souza pedirá na sessão hoje "mais foco" à base. (Foto: ALRS)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Planos de saúde plantaram notícias e “denúncias” de micro e pequenos empreendedores que criaram empresas para ter acesso à contratação do serviço. Era só um pretexto. Em vez de punir a fraude, a ANS cumpriu o script das operadoras, criando dificuldades para contratação de planos de saúde por empresas de pequeno porte. Empreendedores não têm acesso a planos individuais porque a opção já não é oferecida.

Tudo dominado

A influência das operadoras mostra como agências reguladoras se comportam como sindicato das empresas submetidas a sua atuação.

Manda quem pode

Um dos setores mais poderosos da economia, hoje, os planos de saúde faturaram R$ 178 bilhões em 2017. E mandam muito na ANS.

Que vergonha…

Operadoras agora estão autorizados pela ANS, como queriam, a romper contratos e aumentar a burocracia para o plano corporativo.

Livres para assaltar

A ANS fecha os olhos à falta escrúpulos das operadoras, que só têm planos coletivos porque podem reajustá-los sempre que quiserem.

Governo perde primeiro round

A ausência de três deputados da base do governo em plenário – Sérgio Peres (PRB), Pedro Pereira (PSDB) e Ibsen Pinheiro (PMDB) – acabou encerrando prematuramente ontem, a primeira sessão do período de convocação extraordinária da Assembleia Legislativa para votar propostas ligadas à adesão ao Regime de Recuperação Fiscal. Na verificação de quórum solicitada pela oposição, a base do governo não conseguiu apresentar o mínimo de 28 deputados em plenário. Os deputados da oposição, embora presentes, não registraram presença. Hoje, o Legislativo realiza nova sessão,de um total de três, convocadas pelo governo.

Para líder do governo, faltou foco

O líder do governo, deputado Gabriel Souza (MDB) admitiu ontem que faltou foco, o que permitiu a brecha utilizada pela oposição. Ele lamenta que o governo tenha perdido um dia precioso de debates antes da votação.

Para Valdeci, foi um “cochilo”

Líder do governo Tarso Genro, o deputado Valdeci Oliveira (PT) resumiu de forma simples a derrota da base do governo ontem, o que permitiu que a sessão fosse encerrada antes de completar duas horas de duração: “o governo cochilou”.

Sartori reitera que “o plano é este”

O governador José Ivo Sartori decepcionou ontem durante almoço com deputados da base, um pequeno grupo que esperava ouvir detalhes sobre um eventual “plano B” aos projetos de venda de estatais para oferta como garantia de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal. Sartori disse aos deputados, o que já dissera no encontro com jornalistas na véspera “não existe plano B. Existe esse projeto, que é o projeto do Rio Grande do Sul “.

Aliança PSDB, PTB, PSB e PP

Enquanto discutem a perspectiva de uma aliança para as eleições de 2018 onde despontam os nomes de Eduardo Leite, Ranolfo Vieira, Ana Amélia e Beto Albuquerque, os interlocutores destes partidos já projetam que sem a vigência do acordo de renegociação da dívida com a União, ficará difícil elaborar um plano de governo consistente. O acordo poderá significar 36 meses, renováveis por igual período, de isenção do pagamento de amortização mensal da dívida. Isso pode somar mais de R$ 20 bilhões de trégua nas finanças públicas. Qualquer que seja o governador eleito, iria usufruir do benefício.

Ziulkoski terá oposição na CNM

Promete ser diferente das anteriores, a eleição para a renovação da diretoria da poderosa Confederação Nacional de Municípios, comandada há duas décadas pelo gaúcho Paulo Ziulkoski. Prefeitos e ex-prefeitos – notadamente de Estados do Sul, Sudeste, Nordeste e Norte – aparentemente cansaram do modo de gestão de Ziulkoski. Alguns dos líderes dessa oposição revelam à coluna que o grupo tem argumentos políticos e também munição pesada que pretendem utilizar em março se for preciso, quando se realiza a eleição para o triênio 2018/2021. Na última eleição, concorrendo sem oposição, Paulo Ziulkoski venceu com 98.3% dos votos, 1.582 de um total de 1.608 votos apurados.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/planos-de-saude-dao-nova-prova-de-forca-na-ans/ Planos de saúde dão nova prova de força na ANS 2018-01-30
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