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Geral A polícia desarticulou uma quadrilha que assaltava canteiros de obras em Porto Alegre e na Região Metropolitana

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Mandados judiciais foram cumpridos em Porto Alegre, Canoas e Viamão. (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Agentes da Delegacia de Repressão ao Roubo e Furto de Cargas do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) deflagraram, na manhã desta quarta-feira (25), a Operação Mãos à Obra II para desarticular uma organização criminosa voltada à prática de reiterados roubos em canteiros de obras e empresas fornecedoras de materiais elétricos. Os agentes cumpriram 25 mandados de busca e apreensão e de prisão em Porto Alegre, Canoas e Viamão.

Pelo menos dois criminosos foram presos nesta etapa da ação. A primeira fase da operação foi deflagrada em outubro de 2017. As investigações começaram em maio do ano passado, quando foram registradas diversas ocorrências e abertos inquéritos policiais que tratavam de fatos dessa natureza ocorridos desde 2016.

A partir daí, segundo a Polícia Civil, identificou-se que se tratava de um mesmo núcleo criminoso, com “modus operandi” específico, composto por duas células bem identificadas que trabalhavam de forma unitária: uma baseada nas imediações da rua Voluntários da Pátria, em Porto Alegre, envolvendo indivíduos ligados à reciclagem de metais, responsáveis pela destinação dos bens subtraídos e que contribuíam com meios para a execução criminosa; e uma célula composta por indivíduos sediados na Vila Augusta, em Viamão, na Região Metropolitana, responsáveis pela execução dos delitos.

Os indivíduos adentravam nos canteiros das obras e, armados, rendiam os funcionários. Sob constantes ameaças e violência – em um dos assaltos utilizaram arma de choque elétrico –, subtraíam especialmente fios e cabos de cobre, além de ferramentas. Muitas vezes obrigavam as vítimas a ajudar no carregamento dos materiais, que eram transportados em veículos. Em um dos roubos, chegaram a manter reféns 30 funcionários de uma obra.

Estima-se que a quadrilha seja responsável por pelo menos 17 roubos identificados, gerando prejuízos na casa de mais de mais de 2 milhões de reais, com roubos praticados em Porto Alegre e Canoas. Em outubro de 2017, quando foi deflagrada a primeira fase da operação, foram presos dez indivíduos, dos quais nove, identificados como membros da quadrilha, ainda seguem presos preventivamente. No entanto, outra investigação, de fato análogo e praticado pela mesma quadrilha, foi alvo de conflito de competência, tendo subido ao Tribunal de Justiça e recentemente retornado com decisão sobre os pedidos formulados pela autoridade policial, os quais incluíam a prisão preventiva de outros membros da organização criminosa, participantes de evento ocorrido em obra na rua General Lima e Silva. Desse procedimento, nasceu a segunda fase da operação, deflagrada nesta terça.

“Os ataques se tornaram mais frequentes, mais ousados e praticados por um número maior de indivíduos na medida em que crescia a sensação de impunidade”,  ressaltou o delegado Alexandre Luiz Fleck.

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