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Brasil A Polícia Federal realiza operação para buscar 149 joias da ex-primeira-dama do Rio de Janeiro. 15 joias já foram encontradas

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A mulher do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo. (Foto: Agência Brasil)

A PF (Polícia Federal) cumpriu, na manhã desta sexta-feira (23), dois mandados de busca e apreensão para tentar localizar joias atribuídas à ex-primeira-dama do Rio de Janeiro Adriana Ancelmo não encontradas em operações anteriores.

Agentes foram à casa de Gilda Maria de Sousa Vieira, governanta da família do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), e de Núsia Ancelmo, irmã da ex-primeira-dama. As joias mais caras atribuídas a Adriana não foram encontradas pela PF nas duas buscas e apreensões realizadas no apartamento do casal, no Leblon.

Os agentes recolheram 127 joias e 13 relógios em 17 de novembro e 6 de dezembro. Contudo, não encontraram as peças mais valiosas que a H. Stern, que firmou delação premiada, e Antônio Bernardo, que deu informações e negocia delação, relataram terem vendido ao casal. Sabe-se ainda que Cabral e Adriana adquiriram joias em outras lojas também.

Governanta 

A operação desta sexta-feira começou após a Polícia Civil do Rio receber a informação de que Vieira tentara revender duas joias de Adriana Ancelmo a Antonio Bernardo. Ela declarou à joalheria que recebera as peças como forma de pagamento.

Ao Ministério Público Federal, disse que, antes da prisão de Cabral, recebia cerca de R$ 10 mil por mês, sendo apenas R$ 3.000 registrado na carteira de trabalho, e o restante em dinheiro. Segundo ela afirmou, desde março os pagamentos em dinheiro foram interrompidos, motivo pelo qual ela tentou revender as joias.

As informações preliminares indicam que algumas peças foram apreendidas na casa de Núsia. Mas ainda serão submetidas a perícia para identificar se são as joias atribuídas à ex-primeira-dama. Nada foi localizado na casa de Vieira.

A Procuradoria acusa Cabral e Ancelmo de usarem a compra de joias como uma forma de lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio. As compras, de acordo com as investigações, eram feitas em dinheiro sem emissão de nota fiscal e registrada nas empresas por meio de um sistema paralelo para evitar a identificação do casal.

A defesa de Ancelmo já afirmou em outras oportunidades que a H. Stern e a Antônio Bernardo atribuem à sua cliente “joias jamais adquiridas por ela”. Em depoimento à Justiça Federal, a ex-primeira-dama do Rio de Janeiro negou ter comprado joias de valor alto. Disse que ou as recebia de presente, sem saber a forma de pagamento, ou pagava as suas com cartão de crédito.

Nusia Ancelmo

Pelo menos 15 joias que pertenceriam à ex-primeira-dama do Estado do Rio Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador Sergio Cabral (PMDB), foram apreendidas pela Polícia Federal no apartamento de Nusia Ancelmo Mansur, irmã de Adriana, na manhã desta sexta-feira.

No apartamento de Nusia, localizado em Ipanema, na zona sul do Rio, a PF apreendeu 15 joias. Algumas delas pertenceriam a uma filha e teriam sido dadas por Adriana Ancelmo.

Nusia Ancelmo Mansur, cunhada do ex-governador Sérgio Cabral, trabalhou no gabinete do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) Aloysio Neves Guedes por quase sete anos, entre 2010 e dezembro passado, quando pediu exoneração. Atualmente em prisão domiciliar, o conselheiro é um dos cinco que, em março, foi preso pela PF na operação O Quinto do Ouro. Ele está afastado de suas funções.

Sergio Cabral e Adriana Ancelmo são réus em ação penal por lavagem de dinheiro na compra de joias em espécie. Segundo a denúncia, o casal adquiriu 189 joias e pedras preciosas em joalherias, ao custo de R$ 11 milhões. Uma delas chegou a custar R$ 1,8 milhão. Do total de joias, contudo, apenas 40 haviam sido encontradas antes da ação desta sexta.

Joias valiosas

A joia mais valiosa analisada pela PF foi um par de brincos em formato de flores com 24 diamantes, avaliado pelos peritos em R$ 240 mil. Esta, contudo, não foi adquirida em nenhuma das duas lojas mencionadas.

Os valores das peças atribuídos nos laudos levaram em consideração a listagem entregue pelas joalherias ou pesquisa de mercado, em outros casos.

O brinco espeto de turmalina com diamantes foi comprado na Antônio Bernardo junto com um colar (R$ 229 mil) e um anel (R$ 159 mil) no dia 18 de julho de 2012, aniversário da ex-primeira-dama. Nenhuma das três peças foi apreendida, indica o cruzamento da reportagem.

Já o anel de ouro amarelo com rubi foi adquirido na H. Stern com um brinco amarelo com rubi (R$ 400 mil) no mês em que eles completaram dez anos de casados. Essas joias também não constavam da lista da PF. (AE/Folhapress)

 

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https://www.osul.com.br/policia-federal-busca-joias-desaparecidas-da-ex-primeira-dama-rio-de-janeiro-adriana-ancelmo/ A Polícia Federal realiza operação para buscar 149 joias da ex-primeira-dama do Rio de Janeiro. 15 joias já foram encontradas 2017-06-23
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