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Notícias “A porta da minha casa está aberta. Podem ir a hora que quiserem. Eu acordo às 6h”, provoca o presidente da Câmara dos Deputados sobre Polícia Federal

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Documento diz que ele não declarou valores no exterior por 14 anos. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

Um dia após a PF (Polícia Federal) cumprir mandados de busca e apreensão nas residências de três senadores, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que a porta da casa dele “está aberta” para receber os agentes.

Na terça-feira, a PF   deflagrou a Operação Politeia, um desdobramento da Operação Lava-Jato, que cumpriu mandados de busca e apreensão nas residências dos senadores Fernando Collor (PTB-AL), Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), Ciro Nogueira (PP-PI) e de outros políticos. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que estuda ingressar no STF (Supremo Tribunal Federal) para questionar a ação policial. Um dos argumentos é de que a PF não poderia entrar em imóveis funcionais, como no caso de Collor.

“A porta da minha casa está aberta, vão a hora que quiserem. Pode ir a hora que quiserem. Eu acordo às 6h, que não cheguem antes das 6h, para não me acordar. Eu não sei o que eles querem buscar lá, mas se quiserem estou às ordens”, ironizou Cunha ao ser questionado se “temia” que fosse o próximo alvo das diligências da corporação nos desdobramentos da Lava-Jato.

Questionado se concorda com a posição de Calheiros, Cunha não quis entrar na polêmica: “Eu prefiro não comentar”.  Os presidentes da Câmara e do Senado são investigados em inquéritos no Supremo por suspeita de envolvimento no escândalo de corrupção da Petrobras que se tornou público com a  Lava-Jato.

Na terça-feira, a PF foi autorizada pelo STF a cumprir 53 mandados de busca e apreensão em Brasília. As autorizações foram dadas pelos ministros Teori Zavascki, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski em seis inquéritos da Corte que investigam políticos suspeitos de envolvimento nos desvios de dinheiro da Petrobras por meio de contratos superfaturados.

Segundo a PF, o objetivo da Politeia é evitar que provas importantes sejam destruídas pelos investigados. As buscas ocorreram nas residências de políticos, em seus endereços funcionais, sedes de empresas, em escritórios de advocacia e órgãos públicos.

Cunha também foi questioando se comunicou a Temer que novas CPIs que contrariam o governo seriam criadas a partir de agosto. Ele disse que não fez comunicado algum, porque “todos sabem” que comissões parlamentares de inquérito serão criadas no segundo semestre, com o término do prazo das comissões que atuam hoje na Câmara. “Acho que nenhuma CPI agrada ao governo. Novas CPIs haverá, sem dúvida. Algumas CPIs estão com prazo acabando e outras CPIs vão andar. Todos sabem que isso vai acontecer. A CPI do BNDES é uma das que estão na fila. Não sei a ordem”, disse.

Aliança
Cunha também voltou a dizer que a aliança entre PMDB e PT já “acabou”. Ele afirmou que seu partido continua a apoiar a “governabilidade”, mas frisou que o “casamento” com o partido da presidenta chegou ao fim.
“A chance de o PMDB se aliar ao PT em 2018 se não é 0% é 0,0001%. A aliança com o PT já acabou, praticamente. É aquela história de casamento dormindo em quarto separado. Agora, o PMDB está apoiando a governabilidade. O casamento já acabou”, afirmou.

O presidente da Câmara comentou sobre o anúncio feito por Temer que o PMDB  terá candidato próprio à Presidência em 2018. Cotado como um dos possíveis candidatos, Cunha desconversou quando foi perguntado se pretendia concorrer. “Tem o Eduardo Paes [prefeito do Rio de Janeiro], o Michel Temer”, elencou.

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https://www.osul.com.br/porta-da-minha-casa-esta-aberta-provoca-presidente-da-camara-dos-deputados-sobre-acao-da-policia-federal/ “A porta da minha casa está aberta. Podem ir a hora que quiserem. Eu acordo às 6h”, provoca o presidente da Câmara dos Deputados sobre Polícia Federal 2015-07-16
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