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Porto Alegre Porto Alegre tem quase 100 postos de vacinação contra a gripe. Campanha entra em sua última fase a partir desta quarta-feira

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Também começam as injeções para trabalhadores do transporte público. (Foto: Cristine Rochol/PMPA)

Com a campanha nacional de imunização contra a gripe entrando em sua última etapa nesta quarta-feira (9), a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Porto Alegre mantém quase 100 postos disponíveis de segunda a sexta-feira (8h-17h) para a aplicação da vacina, aplicada em dose única e de forma gratuita até o dia 9 de julho.

A lista de endereços pode ser conferida no site oficial prefeitura.poa.br. O público-alvo, agora, é formado por nove segmentos populacionais considerados prioritários ou de risco, de acordo com o cronograma definido pelo Ministério da Saúde.

– Pessoas com comorbidades;

– Indivíduos com deficiência permanente;

– Caminhoneiros e trabalhadores do transporte coletivo (motoristas e cobradores);

– Portuários;

– Agentes de forças de segurança e salvamento;

– Militares;

– Detentos e funcionários do sistema carcerário;

– Adolescentes cumprindo medidas socioeducativas.

A ofensiva contra o vírus influenza também continua para os grupos já contemplados nas fases anteriores desta edição. São eles: idosos, professores, trabalhadores do setor da saúde, crianças de 6 meses a 6 anos incompletos, grávidas, puérperas (mães que tiveram bebê há no máximo 45 dias) e moradores de comunidades indígenas.

Desde o início da campanha, no dia 12 de abril, já foram aplicadas pelo menos 221.317 doses da vacina contra a gripe para os grupos prioritários em Porto Alegre. Esse contingente corresponde a cerca de um terço do público total, estimado em 728.901 pessoas.

O índice de imunizados ainda é considerado baixo pela Secretaria Municipal da Saúde. Os maiores índices de vacinação estão entre os índios, que superaram a meta de 90% de cobertura vacinal, seguidos pelas as crianças (45,2%), idosos (42%), trabalhadores da saúde (38,7%), professores (36,3%), grávidas e puérperas (32%).

A prefeitura não informou se essa estatística inclui as pessoas que buscaram a imunização nas farmácias e outros serviços particulares. Nesse âmbito, o procedimento é pago e disponível a qualquer público (incluindo menores de idade), independente do segmento populacional em que estão inseridos.

Saiba mais

A vacina contra gripe é atualizada anualmente. Ela protege contra três tipos de vírus influenza: H1N1, H3N2 e B. Com a campanha, o Ministério da Saúde pretende reduzir as complicações, internações e a mortalidade causadas pelas infecções provocadas pelo vírus da influenza, especialmente nos grupos de risco.

“É importante que as pessoas dos grupos elencados pelo ministério procurem ou sejam levadas a locais de vacinação antes do início do inverno”, destaca o diretor da Vigilância em Saúde, Fernando Ritter.

Ele enfatiza que são necessários pelo menos 15 dias depois da aplicação para que a proteção seja garantida: “A vacina é segura, ela protege contra as complicações da doença, diminuindo a necessidade de internações e busca por atendimento de urgência”.

O gestor destaca, ainda, que essa época de temperaturas mais baixas na Região Sul do País tendem a fragilizar a imunidade do organismo. Além disso, ambientes mais fechados tendem a facilitar a transmissão do vírus.

Considerando-se que tanto a covid quanto a gripe são doenças respiratórias, é importante aumentar a cobertura vacinal para diminuir o risco de transmissão viral. “Com maior proteção, há menor sobrecarga nos serviços de saúde, e consequentemente menor circulação dos vírus”, acrescenta Ritter.

Como as duas campanhas de vacinação acontecem de forma simultânea, é importante chamar a atenção para o fato de que o tempo mínimo entre a vacina da gripe e da covid é de 14 dias. Esse intervalo deve ser contado a partir do dia seguinte ao da aplicação da vacina.

Ao comparecer a uma unidade de saúde, caso já tenha sido imunizado com a vacina contra o coronavírus, é recomendada a apresentação da carteira de vacinação.

Gestantes e puérperas devem apresentar a carteira de gestante; professores, comprovação do vínculo de trabalho. Crianças devem ter a caderneta levada ao posto de saúde. Comorbidades podem ser comprovadas com atestado médico, laudo ou prescrição de receita de medicamento de uso contínuo. Já os motoristas e cobradores do transporte coletivo podem comprovar com crachá ou contracheque.

(Marcello Campos)

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