Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 20 de julho de 2020
O porto de Rio Grande movimentou, em junho, 4.401.716 toneladas
Foto: DivulgaçãoJunho foi o melhor mês da história do porto de Rio Grande, na Região Sul do RS. O local movimentou 4.401.716 toneladas de cargas, batendo o recorde anterior de 4.340.915 toneladas, registrado em setembro de 2018.
O primeiro semestre deste ano foi o segundo melhor em total de cargas da história, chegando a 19.906.598 toneladas, quantidade 6,97% superior ao mesmo período de 2019. O acréscimo decorre sobretudo do incremento da movimentação de fosfatos e arroz – 36,07% e 32,65%, respectivamente – e do aumento do embarque de soja em grão: 27,35%.
Os dados foram divulgados pela Superintendência dos Portos do Rio Grande do Sul. A soma dos três portos públicos do Estado (Pelotas, Porto Alegre e Rio Grande) – que mantêm as suas operações mesmo durante a pandemia, com todos os protocolos indicados pelas autoridades sanitárias internacionais – teve incremento de 1.231.933 toneladas em comparação ao mesmo período de 2019. O transporte de cargas nos três locais somou mais de 20.842.407 toneladas.
Pelotas foi o porto que teve o aumento percentual mais expressivo no semestre (13,08%), com destaque para toras de madeira (14,97%) e clínquer (14,81%). Em valores absolutos, movimentou 59,8 mil toneladas a mais do que no ano anterior.
Motivado pelas restrições de calado por causa da obra de dragagem do Canal da Feitoria, na Lagoa dos Patos, o porto de Porto Alegre foi o único dos três portos públicos que apresentou decréscimo nas operações neste semestre. Movimentou 418.133 toneladas – o que representa menos 23% (125.018 toneladas) de carga bruta em relação ao primeiro semestre de 2019. Ao contrário das outras cargas, mesmo com as restrições de calado, a importação de trigo na Capital aumentou 5,6% no período.
Em relação aos principais destinos e origens das exportações e importações do porto do Rio Grande, a China, que detinha o primeiro lugar das exportações, com 58,38% das cargas embarcadas, manteve-se estável na primeira posição no primeiro semestre deste ano , com 57,27%. Na partilha das importações, a Argélia perdeu o posto de primeiro lugar para a Argentina, que aumentou de 9,74% para 12,12%.
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