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Brasil A mulher do ministro do Supremo Gilmar Mendes disse este é o momento “mais ridículo” pelo qual já passou

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Casal recebeu flores de um empresário do transporte coletivo no Rio de Janeiro. (Foto: AE)

A advogada Guiomar Mendes, mulher do ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou nessa quarta-feira que o “escândalo das flores é uma grande associação de fatos ridículos”. Ela se referia ao pedido da Procuradoria da República no Rio de Janeiro para que o magistrado seja considerado em suspeição para atuar nos processos envolvendo Jacob Barata Filho, o “Rei do Ônibus”, com o argumento do envio de flores que o empresário do transporte coletivo teria encaminhado ao casal.

O episódio, na avaliação dos investigadores, reforça a tese de que o ministro mantém relações próximas com o “rei do ônibus”, alvo maior da Operação Ponto Final, que pegou a cúpula dos transportes públicos do Rio em suposto esquema de propinas. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, levou o pedido de suspeição de Gilmar ao Supremo Tribunal Federal.

Guiomar revela-se “indignada” com a ofensiva sobre o marido. Ela está em Bucareste, onde, pela internet, tomou conhecimento do noticiário sobre as flores. “Fiquei sabendo agora que foi noticiado que os procuradores do Rio vão reforçar o pedido de suspeição do Gilmar em razão de umas flores supostamente enviadas por Jacob Barata à minha casa. Em um primeiro momento, turbinam o fato de que meu nome consta em agenda de Barata. Agora o ‘escândalo das flores’!”, ela diz.

Guiomar diz que a suspeição foi levantada contra o ministro por causa do habeas corpus que ele deu em favor do empresário, que havia sido preso na Ponto Final. “É uma grande associação de fatos ridículos e que não provam nada”, reage Guiomar. “Esses, os fortes fundamentos para a arguição de suspeição do Gilmar? Suspeição arguida, diga-se, porque deferido o habeas corpus. Volto a dizer, tivesse sido indeferido, não se falaria em suspeição.”

E sobre as flores? Guiomar retomou o tema. “Voltemos a falar das flores. Não lembro de tê-las recebido, como também é impossível recordar quantas flores já nos foram enviadas com objetivo de nos cumprimentar e, principalmente, o Gilmar em razão de uma posse, de um evento, ou de homenagem, ou de uma palestra ou entrevista, sei lá. Já vivi momentos de graves crises nessa Brasília! Mas esse, sem dúvida, é o mais ridículo por que já passei”, afirma.

“Se os procuradores encontrassem o cartão do Barata ou dos Baratas, ou um cartão meu agradecendo, me prestariam uma grande ajuda e eu teria condições de esclarecer a que propósito essas flores nos foram enviadas. Daí, quem sabe, não seria evidenciada essa intimidade que eles tanto querem estabelecer? Disse e repito: não temos e nunca tivemos proximidade com Jacob Barata. Ponto.” Guiomar considera que “o Ministério Público quer pressionar o Gilmar e jogar a opinião pública contra ele”. E completou: “Não há nada! É espuma!”

 

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