| Prefeitura reforça contenção no dique do Arroio Feijó na Zona Norte de Porto Alegre
Por Redação O Sul | 21 de julho de 2015
O prefeito em exercício Sebastião Melo vistoriou na tarde desta terça-feira (21) ações emergenciais para reforçar o dique do Arroio Feijó, localizado ao lado da Fiergs (Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul), no bairro Sarandi, em Porto Alegre.
A estrutura de contenção de cerca de 1 mil metros de comprimento, responsável pelo represamento das águas do rio Gravataí, está sendo monitorada 24 horas por dia desde o último sábado (18). Duas equipes da Guarda Municipal vigiam as extremidades do dique. O local é considerado ponto crítico. Caso haja rompimento, de seis a oito mil famílias da zona Norte da Capital podem ficar desabrigadas.
Técnicos do DEP (Departamento de Esgotos Pluviais) estão orientando o reforço da estrutura. Além de seis mil sacos de areia disponibilizados pela Fiergs, o fortalecimento da vedação do dique será complementado com 40 cargas de caminhão de pedra rachão.
Ao mesmo tempo em que se fortalece a estrutura, operários da Smam (Secretaria Municipal do Meio Ambiente) realizam a poda de árvores para facilitar o videomonitoramento do local. Serão instaladas mais duas câmeras, além de uma que já existe. Os equipamentos são operados pela Fiergs. “Estamos atuando em todos os locais mais atingidos pela chuva, mas a região das Ilhas e do Arroio Feijó são as que mais exigem atenção”, destacou Melo.
Anos anteriores
Em abril de 2014, a impermeabilização da barragem foi intensificada com argila compactada. “Foi muito importante termos tomado medidas de prevenção em toda a cidade, isso fez com que os problemas fossem minimizados. Limpamos arroios antes das chuvas e implementamos uma política de educação ambiental em escolas e nas comunidades. Hoje, podemos dizer que Porto Alegre tem capacidade de resistir a esse tipo de intempérie.”
Em 2013, rompimento do dique alagou cerca de 700 casas nas vilas Asa Branca, Elizabeth, Nova Brasília e União. (foto: Cristine Rochol/PMPA/Divulgação)
Em agosto de 2013, um rompimento da barragem alagou as vilas Asa Branca, Elizabeth, Nova Brasília e União. Ao todo, 700 casas foram atingidas pelas águas do rio Gravataí. Na época do rompimento, o DEP executou a restauração imediata do trecho rompido, utilizando 20 toneladas de pedra rachão, areia e brita.
