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Esporte Presidente da Fifa demonstra apoio a Vinícius Júnior e indica que jogo deveria ter sido finalizado

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Gianni Infantino ressalta que protocolo da entidade poderia ter sido seguido pela arbitragem do Campeonato Espanhol. (Foto: Reprodução)

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, demonstrou apoio ao brasileiro Vini Jr. após novo caso de racismo no futebol da Espanha. O dirigente da entidade máxima do futebol mundial se solidarizou com o jogador do Real Madrid e indicou que o protocolo da Fifa poderia ter sido seguido até o fim na partida entre Real e Valencia, no domingo, pelo Campeonato Espanhol.

“Total solidariedade a Vinicius. Não há lugar para o racismo no futebol ou na sociedade e a Fifa apoia todos os jogadores que se encontram em tal situação”, escreveu Infantino em breve comunicado em suas redes sociais. “Os eventos durante a partida entre Valencia e Real Madrid mostram que isso precisa acontecer. É por isso que o processo de três etapas existe nas competições da Fifa e é recomendado em todos os níveis do futebol.”

No comunicado, ele detalhou o protocolo, indicando que poderia ter sido usado na partida em questão. “Primeiro, você para o jogo e o anuncia. Em segundo lugar, os jogadores saem de campo e o alto-falante anuncia que, se os ataques continuarem, o jogo será suspenso. O jogo recomeça e, em terceiro lugar, se os ataques continuarem, a partida vai parar e os três pontos vão para o adversário. Estas são as regras que devem ser implementadas em todos os países e em todas as ligas. Claramente, é mais fácil falar do que fazer, mas precisamos fazer e precisamos dar apoio a isso com base na educação”, ressaltou Infantino.

No jogo entre Real Madrid e Valencia, no Estádio Mestalla, a arbitragem avançou somente até o segundo ponto do protocolo antirracista. A partida foi paralisada por cerca de 10 minutos, mas foi retomada. Se tivesse ido até o fim, o Valencia acabaria perdendo os três pontos, mesmo estando vencendo o jogo por 1 a 0.

Autoridades brasileiras repercutem

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil, Silvio Almeida, classificou a postura das autoridades espanholas e as que gerem o futebol de “criminosa” em relação aos ataques racistas.

“A postura das autoridades espanholas e das entidades que gerem o futebol é criminosa. Revela inegável conivência com o racismo. Deixo o meu abraço em @vinijr e a certeza de que estarei a seu lado na luta pela responsabilização dos que o atacam, mas também dos que se omitem”, afirmou em uma rede social.

O advogado-geral da União, Jorge Messias, afirmou que a AGU vai prestar apoio à iniciativa do Ministério da Igualdade Racial de buscar “a responsabilização” de quem pratica as manifestações racistas.

“Me somo a todas e todos que se solidarizam hoje ao @vinijr. Difícil de acreditar que, a essa altura, ainda exista gente com esse comportamento inaceitável. Racismo é crime. Exige resposta do Sistema de Justiça e condenação da sociedade. Vamos prestar apoio à iniciativa da ministra @aniellefranco de buscar a responsabilização de quem insiste em violar a legislação e apostar na ignorância”, escreveu em uma rede social.

Ministros do governo federal e parlamentares também manifestaram em solidariedade ao jogador brasileiro. Rodrigo Pacheco, presidente do Senado Federal: “Repugnantes os insultos racistas proferidos contra o jogador brasileiro Vinicius Júnior, na Espanha. Estádio de futebol é espaço para jogadores e torcedores de todas as cores. Já o lugar de racista é outro!”

Ana Moser, ministra do Esporte e medalhista olímpica de vôlei: “Não pode mais. Não da para aceitar. Ninguém Deve ter q passar por isso. Força @vinijr”

Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública: “Minha solidariedade ao jogador brasileiro Vinicius Júnior, mais uma vez vítima de racismo na Espanha. Isso é deplorável, inaceitável e deve ter consequências.”

Leila do Vôlei, senadora da República: “Faço um apelo às autoridades espanholas e à FIFA para que tomem medidas enérgicas para punir os responsáveis por esse ato covarde e vergonhoso, e para coibir a repetição de tais episódios.”

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente: “Mais uma vez, o jogador @vinijr é alvo de racismo, atitude que exclui, degrada, e sobretudo, revela a desumanidade de quem o pratica. É fundamental que assumamos um firme compromisso com a construção de uma sociedade antirracista.”

Gleisi Hoffmann, presidente do PT: “Já perdemos as contas de quantos ataques racistas Vini Júnior sofreu na Espanha. Todo jogo ele sofre racismo. Até boneco dele já colocaram “enforcado” em uma ponte. Hoje Vini identificou os racistas na arquibancada. Até quando vão ficar impunes? É muito absurdo! Minha solidariedade ao jogador brasileiro.”

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