Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 12 de novembro de 2020
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, alertou para a situação de terror que tomou conta das ruas de Macapá
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência BrasilO presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse que vai pedir à PF (Polícia Federal) e ao MPF (Ministério Público Federal) que investigue as causas do incêndio na subestação de energia que provocou um apagão no Amapá.
A solicitação acontece na sequência da decisão do presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Luís Roberto Barroso, de adiar as eleições em Macapá, atendendo ao pedido do TRE (Tribunal Regional Eleitoral). Barroso tomou a decisão depois de ouvir a PF, Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e Exército e considerar o quadro grave na capital do Amapá, inclusive com riscos de ataques.
Alcolumbre, alertou para a situação de terror que tomou conta das ruas de Macapá. “As facções criminosas se juntaram com as facções políticas para desestabilizar a cidade, criar o terror e tumultuar a eleição”, disse o senador, para em seguida completar:
“Um laudo preliminar da Polícia Civil informa que aparentemente não foi um raio, contrariando todas as informações anteriores. Diante de dúvidas, vou pedir oficialmente para que a Polícia Federal e o MPF para que esclareçam o que aconteceu”.
Alcolumbre disse que telefonou nesta quarta-feira (11) para o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, para relatar a situação de caos em Macapá. “Como presidente de um poder, tinha essa responsabilidade de relatar o que está acontecendo aqui. O TRE pediu o adiamento das eleições”, reforçou Alcolumbre.
Apontado candidato na sucessão de Macapá de defender o adiamento das eleições, Alcolumbre rebateu: “O maior prejudicado neste episódio será o meu irmão Josiel, que lidera as pesquisas”.