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Brasil A presidente nacional do PT afirmou que o julgamento de Lula foi “uma farsa”

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A parlamentar também voltou a defender a candidatura do líder petista. (Foto: Lúcio Bernardo/Câmara dos Deputados)

Na noite dessa quarta-feira (24), a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), divulgou uma nota em que classificou de “farsa” o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teve confirmada a sua condenação pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região).

Na mensagem, a parlamentar voltou a defender a candidatura do principal nome do partido na eleição deste ano e diz que não vão aceitar passivamente que “a democracia e a vontade da maioria sejam mais uma vez desrespeitadas”.

“Se pensam que a história termina com a decisão de hoje, estão muito enganados, porque não nos rendemos diante da injustiça”, afirmou no texto a parlamentar, atualmente uma das mais ferrenhas aliadas do político que governo o Brasil por dois mandatos consecutivos (2003-2010).

Veja a íntegra da nota do PT

“Não nos rendemos diante da injustiça: Lula é candidato. O dia 24 de janeiro de 2018 marca o início de mais uma jornada do povo brasileiro em defesa da Democracia e do direito inalienável de votar em Lula para presidente da República.

O resultado do julgamento do recurso da defesa de Lula, no TRF-4, com votos claramente combinados dos três desembargadores, configura uma farsa judicial. Confirma-se o engajamento político-partidário de setores do sistema judicial, orquestrado pela Rede Globo, com o objetivo de tirar Lula do processo eleitoral.

São os mesmos setores que promoveram o golpe do impeachment em 2016, e desde então veem dilapidando o patrimônio nacional, entregando nossas riquezas e abrindo mão da soberania nacional, retirando direitos dos trabalhadores e destruindo os programas sociais que beneficiam o povo.

O plano dos golpistas esbarra na força política de Lula, que brota da alma do povo. Esbarra na consciência democrática da grande maioria da sociedade, que não aceita uma condenação sem crime e sem provas, não aceita a manipulação da justiça com fins de perseguição política.

Vamos lutar em defesa da democracia em todas as instâncias, na Justiça e principalmente nas ruas. Vamos confirmar a candidatura de Lula na convenção partidária e registrá-la em 15 de agosto, seguindo rigorosamente o que assegura a Legislação eleitoral.

Se pensam que história termina com a decisão de hoje, estão muito enganados, porque não nos rendemos diante da injustiça. Os partidos de esquerda, os movimentos sociais, os democratas do Brasil, estamos mais unidos do que nunca, fortalecidos pelas jornadas de luta que mobilizaram multidões nos últimos meses.

Hoje é o começo da grande caminhada que, pela vontade do povo, vai levar o companheiro Lula novamente à Presidência da República.”

Outros expoentes

A ex-presidenta Dilma Rousseff também criticou a decisão do Tribunal e afirmou que a inocência de Lula e a “perseguição política” estão expressadas em sua condenação, “impedindo o restabelecimento da normalidade democrática e a pacificação do país. Uma eleição que vier a impedir o ex-presidente Lula de concorrer não terá legitimidade”, ressaltou, por meio de um comunicado.

Outro que se manifestou foi o líder do PT no Senado, senador Lindbergh Farias (RJ). Ao rebater a decisão do TRF-4, ele ldisse no Twitter que “mais de 70 testemunhas inocentam Lula em apenas seis parágrafos da sentença de Moro”. Para o parlamentar, “defender Lula não é só defender a pessoa de Lula, é principalmente defender a democracia e o Estado Democrático de Direito”.

 

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