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Polícia Presos dez integrantes de quadrilha que fazia tele-entrega de drogas em Porto Alegre e no litoral gaúcho

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Cerca de 300 policiais cumpriram 200 mandados judiciais em Porto Alegre, na Região Metropolitana, no Litoral Norte do Estado e na cidade do Rio de Janeiro

Foto: Polícia Civil/Divulgação
Cerca de 300 policiais cumpriram 200 mandados judiciais em Porto Alegre, na Região Metropolitana, no Litoral Norte do Estado e na cidade do Rio de Janeiro.  (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta quinta-feira (21), a Operação El Patron com o objetivo de desarticular uma organização criminosa responsável por um esquema de tele-entrega de drogas em Porto Alegre e no Litoral Norte gaúcho. Dez criminosos foram presos.

Cerca de 300 policiais cumpriram 200 mandados judiciais em Porto Alegre, na Região Metropolitana, no Litoral Norte do Estado e na cidade do Rio de Janeiro. A investigação iniciou após uma prisão em flagrante realizada no final de 2022. O homem preso fazia parte de um grande e complexo esquema de entrega de entorpecentes de alta qualidade destinados a pessoas com alto poder aquisitivo. Na ocasião, o indivíduo foi localizado com drogas que estavam sendo distribuídas a clientes em Porto Alegre e no Litoral Norte.

“A partir das análises dos elementos investigativos colhidos e da utilização de ferramentas tecnológicas de investigação, foi possível constatar um grande esquema de tele-entrega de entorpecentes, considerado, pelo volume e pela lucratividade, como o maior em atuação em Porto Alegre e no Litoral Norte do Rio Grande do Sul”, informou a Polícia Civil.

“Apurou-se que o grupo possuía ao menos 20 entregadores atuando 24 horas por dia, distribuindo drogas a clientes fixos com alto poder aquisitivo em Porto Alegre, cidades da Região Metropolitana e, principalmente, no Litoral Norte, nas cidades de Torres, Capão da Canoa e Tramandaí”, explicou a corporação.

As vendas eram feitas mediante a inserção dos compradores em grupos em redes sociais, e os entregadores levavam os entorpecentes até os clientes. No início da investigação, o líder do grupo criminoso encontrava-se no sistema prisional, o que não impedia a coordenação das atividades ilícitas. Depois, ele recebeu um benefício de progressão de regime e fugiu.

“A investigação identificou que o líder estava foragido na cidade do Rio de Janeiro, levando uma vida de alto luxo financiada pelo tráfico de drogas. O homem foi localizado e preso em área de luxo da capital carioca. O padrão de vida mensal da liderança girava entre 50 mil a 100 mil reais. Após sua prisão, o indivíduo foi trazido ao Rio Grande do Sul para responder criminalmente por seus delitos”, informou a polícia.

A organização criminosa movimentou pelo menos 20 milhões de reais. Considerando apenas os valores oriundos do litoral, foram aproximadamente meio milhão de reais por mês.

“Para mascarar e ocultar a origem desse patrimônio ilícito, o grupo utilizava uma empresa de fachada, constituída sob uma pessoa jurídica de locação de veículos, bem como por meio de indivíduos laranjas, com renda totalmente incompatível com a declarada. Os valores eram, então, direcionados a empresários, que os transferiam a contas bancárias de uma rede de barbearias de Porto Alegre. Os três proprietários dessas barbearias responsáveis por movimentações milionárias também são alvos da operação com prisão preventiva decretada pelo Poder Judiciário. Todas as barbearias também foram objeto de mandado de busca e apreensão, de modo a materializar ainda mais as atividades ilícitas e a mescla do patrimônio lícito com aquilo que é oriundo do tráfico de drogas”, destacou a Polícia Civil.

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