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Geral Procurador pede investigação contra o presidente da Argentina por concessão de rotas aéreas à empresa Avianca

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Mauricio Macri, presidente da Argentina. (Foto: Reprodução)

Um procurador argentino solicitou uma investigação contra o presidente Mauricio Macri, seu pai, funcionários do governo, membros da linha aérea Avianca (Colômbia) e empresários do setor aeronáutico por possíveis crimes na concessão de rotas aéreas, informaram fontes judiciais.

O titular da Procuradoria Criminal e Correcional Federal número 1, Jorge Di Lello, impulsionou a ação penal “pela possível comissão dos crimes de formação de quadrilha, negociações incompatíveis, defraudação contra a administração pública e tráfico de influência no marco de supostas irregularidades vinculadas à exploração do espaço aéreo argentino”.

Segundo informou o Ministério Público argentino em seu site, as supostas irregularidades teriam sido cometidas em contratos com o Estado pela colombiana depois que esta comprou em 2016 a companhia aérea “Macair Jato”, propriedade do conglomerado econômico liderado pelo pai do presidente, o empresário Franco Macri.

O procurador pede ao juiz federal Sergio Torres que esclareça se desde o governo buscou beneficiar a Avianca através da outorgação de rotas no marco do processo de abertura do mercado aéreo iniciado pelo Executivo no final do ano passado.

“Na segunda-feira passada 13, a A.N.A.C. (Administração Nacional de Aviação Civil), oficializou a entrega de rotas aéreas a ‘Avian Linhas Aéreas’, através dos pareceres da Junta Assessora do Transporte Aéreo da Audiência Pública número 218, autorizando a concessão por 15 anos de todas as rotas solicitadas, nas quais atualmente opera a Aerolíneas Argentinas”, recolhe o texto.

O expediente, que foi iniciou por causa de uma denúncia dos legisladores kirchneristas Rodolfo Tailhade e Juan Cabandié, atinge também o secretário-geral da presidência da Nação Fernando De Andreis e ao ministro de Transporte, Guillermo Dietrich, entre outros.

Por parte da Avian, Di Lello pede uma investigação ao proprietário do grupo de empresas que conforma a linha aérea, Germán Efromovich, ao diretor-executivo de Avian Linhas Aéreas (matriz de Avianca), Carlos Benjamín Colunga López, e ao titular de Unidos Air S.A., Diego Martín Colunga López.

Na denúncia, os litigantes apontam como outra conduta a investigar o fato de “o governo nacional deixar de utilizar a frota de aviões presidenciais – que leva o presidente e funcionários de primeira linha às viagens- por ‘serviços de empresas privadas'”, segundo detalhou a Procuradoria.

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