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Geral Dólar sobe 3,5% no mês e fecha perto dos R$ 5,20

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Na segunda-feira (29), o dólar havia fechado em queda de 0,03%, cotado a R$ 5,1148. (Foto: Freepik)

O dólar fechou em forte alta nessa terça-feira (30), cotado a R$ 5,1927, conforme investidores seguiam à espera pela próxima decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) sobre os juros, prevista para esta quarta-feira (1º). Com o avanço, a moeda americana encerrou o mês de abril com ganhos de 3,54%.

A expectativa é que a instituição mantenha as taxas básicas dos Estados Unidos inalteradas, entre 5,25% e 5,50%. As atenções devem ficar voltadas para as falas do presidente da instituição, Jerome Powell, e para a ata da reunião, que deve ser divulgada na próxima semana.

Na agenda de indicadores, dados de inflação e emprego nacionais e internacionais ficam no radar. Por aqui, destaque para a pauta fiscal e para os debates sobre a reforma tributária brasileira.

Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, fechou em queda.

Dólar

Ao final da sessão, o dólar subiu 1,52%, cotado a R$ 5,1927. Na máxima, foi a R$ 5,1937. Com o resultado dessa terça-feira, a moeda americana acumulou: avanço de 1,49% na semana; alta de 3,54% no mês; e ganho de 7,01% no ano.

Na segunda-feira (29), o dólar havia fechado em queda de 0,03%, cotado a R$ 5,1148.

Ibovespa

Já o Ibovespa encerrou com um recuo de 1,12%, aos 125.924 pontos. Com o resultado dessa terça, o índice acumulou quedas de: 0,48% na semana; 1,70% no mês; e 6,16% no ano.

Na segunda-feira, o índice havia tido alta de 0,65%, aos 127.352 pontos.

Mercados

– O que está mexendo com os mercados? O principal destaque desta semana fica com a nova decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), prevista para esta quarta-feira (1º).

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, disse nessa terça-feira (30) que os aumentos salariais nos Estados Unidos estão superando a alta dos preços, mas que o governo de Joe Biden tem mais trabalho a fazer para reduzir o custo de vida.

Em uma audiência do Comitê de Formas e Meios da Câmara dos Deputados dos EUA, Yellen ainda reiterou que a inflação diminuiu consideravelmente, mas destacou que os preços de muitos produtos estão mais altos do que antes da pandemia de Covid-19, o que afeta muitos norte-americanos.

Entre os dados dos EUA, os custos trabalhistas nos EUA aumentaram mais do que o esperado no primeiro trimestre em meio a uma alta nos salários e benefícios, confirmando o aumento da inflação no início do ano.

O Índice de Custo de Emprego (ECI, na sigla em inglês), a medida mais ampla dos custos de mão de obra, aumentou 1,2% no último trimestre, após uma alta não revisada de 0,9% no quarto trimestre. Economistas consultados pela Reuters previam avanço de 1%. Os custos trabalhistas aumentaram 4,2% na comparação anual, depois de terem subido pela mesma margem no quarto trimestre.

O ECI é visto pelas autoridades como uma das melhores medidas sobre o mercado de trabalho e um indicador do núcleo da inflação, pois se ajusta às mudanças na composição e na qualidade do emprego.

Na última sexta-feira, o índice PCE de preços, favorito do Fed para monitorar a inflação, veio com uma alta de 0,3% em março e de 2,7% em 12 meses, ambas em linha com as estimativas do mercado.

Com a divulgação dos dados, as taxas dos Treasuries de 10 anos, referência global para investimentos, mostraram uma queda ainda maior, e especialistas indicaram que a chance de o Fed começar a cortar os juros em setembro ficou no radar.

A projeção do mercado é que a instituição mantenha as taxas básicas dos EUA inalteradas entre 5,25% e 5,50%, mas são as falas do presidente do Fed, Jerome Powell, e a ata da reunião que devem ficar na mira dos investidores, que buscam novas sinalizações sobre o futuro dos juros no país.

Juros mais altos nos EUA acabam levando investimentos para dentro da maior economia do mundo, o que retira dinheiro de outros mercados, principalmente os emergentes, caso do Brasil.

Na agenda de indicadores, a balança comercial dos Estados Unidos e dados do mercado de trabalho norte-americano também ficam sob os holofotes, bem como o índice de gerentes de preços (PMI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, da China, do Reino Unido e da zona do euro.

Já no Brasil, as atenções ficam com o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), com a inflação ao produtor e com indicadores de emprego do Caged e da Pnad Contínua.

Segundo dados do Ministério do Trabalho e do Emprego divulgados nessa terça, o Brasil criou 244,3 mil empregos formais em março, um aumento de 25,7% em comparação ao mesmo mês do ano passado, quando foram gerados 194,37 postos. Essa foi a maior geração de vagas com carteira assinada para um mês de março desde o início da série histórica do novo Caged, em 2020.

Já de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego foi de 7,9% no trimestre encerrado em março. O número responde por uma alta de 0,5 ponto percentual em relação aos três meses anteriores, mas representa o melhor resultado para um primeiro trimestre desde 2014. As informações são do portal de notícias G1.

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https://www.osul.com.br/dolar-sobe-35-no-mes-e-fecha-perto-dos-r-520/ Dólar sobe 3,5% no mês e fecha perto dos R$ 5,20 2024-04-30
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